O primeiro clube da Segundona com o futuro garantido na Série A divide os méritos da classificação antecipada com os fãs. Empurrado por 262.217 torcedores nos 17 jogos no Couto Pereira, o Coritiba construiu a melhor campanha para suplantar dois anos de agonia. Em retribuição ao apoio, o time devolveu o orgulho aos coxas-brancas. Cada um à sua maneira escolheu o melhor jeito de vibrar pelo Alviverde e de transformar o Alto da Glória em um ator sem o qual o enredo do acesso poderia não ter o mesmo desfecho.
Sociais inferioresSão os mais próximos do banco de reservas. Chegaram a ser alvo de uma carta de repúdio do técnico René Simões pelo excesso de críticas. Alguns integram listas de discussões do clube, que esquentam vários assuntos durante toda a semana. Dali também partem os aplausos mais audíveis para o treinador.
Império AlviverdeMaior organizada do clube, completou 30 anos no início de outubro. Ocupa boa parte da curva de entrada e troca a camisa do Coritiba por sua própria grife. Comanda os principais cantos ao som da bateria e lidera tanto o apoio como os protestos. No próximo jogo em casa, com a Portuguesa, deve comandar a "desvirada" das faixas.
Cornetas do fossoAbdicam do conforto e de uma visão melhor para poderem ser ouvidos. De pé, sempre com um copo na mão, eles ficam próximos ao alambrado na parte inferior da Mauá. Capricham no incentivo e nas ácidas "cornetadas" com a mesma intensidade.
Sociais superioresSetor mais elitizado do Couto. Lá circula grande parte dos conselheiros e o resultado é uma Boca Maldita alviverde, onde as questões políticas do clube são discutidas. O poder aquisitivo dita a idade, em geral acima de 25 anos, e o figurino, composto na maioria por produtos oficiais.
Povão coxa-brancaA criatividade comanda o ritmo e os acessórios do pequeno grupo que escolheu o piso inferior do gol de fundos para torcer pelo Verdão. O espaço é decorado com faixas e bandeiras que fogem do óbvio. Krüeger e o time campeão brasileiro em 1985 lá estão homenageados. Os cantos remetem às torcidas argentinas.
Mauá superiorAntigos torcedores do clube marcam seus lugares cativos no anel superior da Mauá. Sentados, atentos e silenciosos, trocam a calma pelos protestos contra o juiz, o time, o adversário ou os folgados que atrapalham a visão.
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