A noite desta terça-feira (3) reservará para Universidad de Chile ou Chivas uma oportunidade inédita. Quando entrarem no gramado do estádio Nacional, em Santiago (CHI), às 22h15 (horário de Brasília), chilenos e mexicanos disputarão uma vaga na final da Taça Libertadores, algo que nunca aconteceu na história das duas equipes.

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A "La U" leva vantagem e pode até empatar em 0 a 0 que se classifica, já que o primeiro jogo, no México, terminou 1 a 1. Para o Chivas resta vencer ou empatar por dois ou mais gols. Se o placar da primeira partida se repetir, a disputa será nos pênaltis.

Quem avançar de fase enfrenta o vencedor de São Paulo x Internacional, que jogarão na quinta-feira. O Colorado venceu a primeira partida, no Beira-Rio, por 1 a 0.

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Esta é a terceira oportunidade que Universidad de Chile (chegou até essa fase em 70 e 96) e Chivas (saiu nesta fase em 2005 e 2006) têm de chegar à final da maior competição sul-americana. Eliminadas em outras ocasiões, uma das duas equipes terá agora a grande chance.

Os chilenos, que disputaram sua última semifinal há 14 anos e foram eliminados pelo River Plate, da Argentina, apostam na experiência técnico uruguaio Gerardo Pelusso para avançar de fase.

"Eles (Chivas) têm um bom elenco e penso que o técnico saberá resolver bem os problemas", disse o volante Manuel Iturra.

O treinador, aliás, terá todo o time à disposição. O destaque da equipe é o meia argentino Walter Montillo, já negociado com o Cruzeiro, mas que fica na equipe até o fim da Libertadores.

Enquanto isso, o técnico do Chivas, José Luis Real, terá problemas. A equipe sofre com os desfalques do lateral-direito Omar Esparza, com uma fratura em um dedo do pé esquerdo, e do atacante Alberto Medina, com uma contusão no tornozelo direito. Diante deste cenário, o comandante não tem dúvida ao apontar quem tem a vantagem.

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"O favorito? Sem dúvida é a Universidad. 'La U' é uma equipe forte, demonstrou isso ao chegar entre as quatro melhores da América", comentou Real.

Por duas vezes, a equipe de Guadalajara também caiu nas semifinais da Libertadores. Em 2005, foi eliminado pelo Atlético-PR e, no ano seguinte, caiu para o São Paulo.