Com direito a tumulto no fim do jogo e objetos atirados na quadra, o Universo arrancou o primeiro título nacional de sua história dentro do ginásio Pedrocão, em Franca. A equipe bateu o time da casa por 92 a 88 e fechou a série decisiva em 3 a 1 na sexta-feira. A festa na quadra foi adiada por uma confusão envolvendo jogadores, seguranças e torcedores. Em seguida, com os ânimos mais calmos, o capitão Alex levantou a taça, coroando uma campanha irretocável.
O elenco de Brasília herdou jogadores importantes do extinto time de Ribeirão Preto, entre eles o ala Alex e o armador Nezinho. A dupla festejou muito o título e dedicou a conquista ao veterano Pipoka, que se aposentou durante os playoffs.
- O Pipoka foi um cara importante na nossa equipe. Não conseguiu terminar o campenoato por motivos particulares, mas estava com a gente em espírito, então também é campeão - afirmou Alex, com a medalha no peito e uma camisa do pivô nas mãos.
Nezinho, Alex e Arthur lideram o time
Provocado pela torcida durante a série final, Nezinho respondeu na quadra e fez um primeiro tempo primoroso na sexta-feira. Depois do intervalo, ele caiu de produção e terminou com 20 pontos, 11 rebotes e seis assistências. Alex também fez 20 pontos, e Arthur foi o cestinha com 22.
- O mais importante é que a gente mostrou frieza. Foi uma campanha brilhante, com recorde de público e de vitórias seguidas. Também quero mandar um abraço para a torcida de Ribeirão, que sempre torce pelo nosso time - afirmou Arthur após a partida.
Franca contou com 19 pontos de Rogério (além de 11 rebotes) e 18 de Murilo. Helinho contribuiu com 17 pontos e Estevam, com 15. A equipe do interior paulista conseguiu uma reação fantástica no quarto período, mas não foi o suficiente para virar o placar e forçar o quinto confronto.
O jogo
Ao contrário das três primeiras partidas, o duelo de sexta-feira começou com uma disputa em alto nível. Franca atacava com as cestas de três de Helinho, e o Universo respondia com os belos passes de Nezinho. Ao fim dos 10 minutos iniciais, 23 a 22 para os visitantes.
O segundo período foi todo do time de Brasília. Endiabrado, Nezinho comandou a equipe e abriu boa vantagem. Franca não se encontrou em quadra e foi para o vestiário perdendo por 52 a 39.
Na volta do intervalo, muito equilíbrio. Os dois times erraram e acertaram, mas a equipe da casa não conseguiu cortar a vantagem do adversário. Ciente de que precisava vencer para fechar a série, o Universo manteve a diferença em 73 a 64.
Reação na base do desespero
Com a corda no pescoço, Franca finalmente acordou no quarto período. Empurrado pela torcida, o time paulista emplacou uma reação incrível e chegou a cortar a diferença para apenas dois pontos. Nas arquibancadas, o clima era de confiança absoluta. Mas não foi o bastante. O Universo segurou a reação do rival e levantou a taça com justiça.
Com o título garantido, os jogadores mal puderam comemorar. Uma disputa para ver quem ficaria com a bola do jogo acabou em confusão, com direito a objetos atirados pela torcida. O tumulto tomou a quadra e os jogadores de Brasília foram para o vestiário escoltados pela polícia. Em seguida, com o clima mais calmo, voltaram à quadra para receber o troféu e as medalhas.
Briga de Pochmann e servidores arranha imagem do IBGE e amplia desgaste do governo
Babás, pedreiros, jardineiros sem visto: qual o perfil dos brasileiros deportados dos EUA
Crise dos deportados: Lula evita afronta a Trump; ouça o podcast
Serviço de Uber e 99 evidencia “gap” do transporte público em grandes metrópoles
Deixe sua opinião