• Carregando...
Ônibus da linha entre o Boqueirão e o Centro Cívico, da empresa Nossa Senhora do Carmo, foi alvo da guerra entre torcedores: 17 vidros quebrados | Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo
Ônibus da linha entre o Boqueirão e o Centro Cívico, da empresa Nossa Senhora do Carmo, foi alvo da guerra entre torcedores: 17 vidros quebrados| Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

Cansadas de arcar com os prejuízos causados por vândalos (torcedores de futebol, ou não) que destroem ônibus, terminais e estações tubo, a Urbs (Urbanização de Curitiba S/A) e as empresas que administram o transporte público da capital decidiram acionar judicialmente qualquer pessoa envolvida na depredação do patrimônio. O recente ataque de um grupo nesta quinta-feira resultou em seis ônibus destruídos e foi a gota d’água.

O caso mais grave ocorreu por volta das 22h15, logo após o clássico entre Coritiba e Paraná. Tor­­cedores do Coritiba entraram na linha Boqueirão–Centro Cívico, na estação próxima ao Teatro Paiol, no Prado Velho. O quebra-quebra teria começado depois que paranistas passaram a pé atirando pedras contra o veículo.

De acordo com a Urbs, foram que­­brados 17 vidros, quatro molduras de alumínio (local em que são fixadas as janelas) e mais uma borracha de janela. Os envolvidos na ação (39 no total) foram contidos por guardas municipais, que acionaram o 2.º Distrito Policial de Curitiba e a Delegacia do Ado­lescente. Os adultos (17 dos baderneiros) passaram a noite detidos no 2.º DP.

"Chegou a hora de dar um basta nessa bagunça. Todo e qualquer tipo de comportamento que ferir as normas vigentes serão re­­primidos pela polícia ou Guarda Municipal e os infratores serão processados", disse Fernando Ghignone, diretor de transportes da Urbs.

Os prejuízos da última confusão ainda não foram contabilizados pela empresa Nossa Senhora do Carmo, mas os envolvidos se­­rão acionados na Justiça, correndo o risco de pagar essa conta. "Existem os lucros cessantes (perda futura), depreciação do veículo, despesas com a disponibilização de veículos reservas, enfim, uma série de implicações que atin­­gem diretamente a população", acrescentou.

As ações serão movidas pelas empresas, com a Urbs – que administra o transporte público – relacionada como coautora. "Os maiores e os menores com patrimônio serão citados. Os demais menores serão representados pelos responsáveis na ação".

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]