Depois de bater o México por 1 a 0, na noite da última terça-feira (13), em La Plata, e garantir vaga nas quartas de final da Copa América, o Uruguai agora terá de medir forças com a Argentina. Antes do início da primeira fase, o país não projetava encarar os donos da casa já no começo do mata-mata, mas o rival histórico ficou apenas no segundo lugar no Grupo A e entrou em seu caminho na briga por um lugar na semifinal.
O Uruguai enfrentará a Argentina às 19h15 (de Brasília) deste sábado, em Santa Fé, e o técnico Oscar Tabárez ressaltou que terá a missão de superar um rival "poderosíssimo", mas mostrou confiança de que poderá derrotar o time de Messi. "Também jogamos contra os anfitriões da Copa América de 2007 e os eliminamos", lembrou o treinador, se referindo aos venezuelanos.
O comandante, porém, admite que "será dificílimo" avançar à semifinal, apesar de acreditar que "não há nada definido". "Faz muito tempo que não ganhamos da Argentina, mas tentaremos conseguir um resultado positivo", acrescentou.
Para justificar a sua confiança, Tabárez se apoia também na surpreendente campanha do Uruguai na última Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, onde o país terminou como quarto colocado. "O Uruguai está muito acostumado a momentos difíceis e a enfrentar os desafios", disse o técnico, antes de exagerar ao comentar o atual status do Chile, que empatou por 1 a 1 com os uruguaios na primeira fase. "Dizem que o Chile é a melhor equipe do campeonato (Copa América) e não conseguiu nos vencer", ressaltou.
CHILE - E, se Tabárez aposta que seu país pode eliminar a Argentina, o técnico do Chile, Claudio Borghi, lembrou que a seleção do seu país não terminou a primeira fase na liderança do Grupo C por acaso. O fato foi ratificado com a vitória por 1 a 0 sobre o Peru, na última terça-feira, em Mendoza. "O Chile merecia estar em primeiro do grupo. Acho que o rendimento foi bastante bom", disse o treinador.
O Chile agora espera pela definição do segundo colocado do Grupo B, que será conhecido na noite desta quarta-feira, e nem o risco de poder encarar o Brasil tira a confiança de Borghi. "A história é bom recordá-la, mas temos que olhar o presente também. E no presente o Chile é muito bom", analisou.
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