Cenas fortes como a de dezenas de torcedores corintianos tentando invadir o gramado do Pacaembu logo após o time sofrer o terceiro gol do River Plate e ser eliminado da Libertadores (dia 4 de maio) não saem facilmente da memória. Ainda com elas na cabeça, o técnico Oswaldo Alvarez não gostou da coincidência de o Atlético ser justamente o adversário do Timão na reabertura do estádio, sábado. Ainda mais com o lanterna Corinthians ainda mergulhado na crise que apenas começou naquele dia.
"No Pacaembu é mais fácil de chegar ao campo. É só o pessoal balançar o alambrado e entrar. No Morumbi ainda tem o fosso para conter", disse Vadão, se referindo ao campo do São Paulo, palco dos jogos da equipe paulista em casa depois dos incidentes na Libertadores.
Os atos de vandalismo dos torcedores fizeram a prefeitura de São Paulo fechar o estádio para uma reforma bancada pela diretoria corintiana. Desde então o Pacaembu está interditado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) por um ano, mas apenas para partidas internacionais.
Apesar da péssima fase do Alvinegro paulista, a torcida deve comparecer em massa. O jogo faz parte da promoção "Torcer faz bem", da multinacional Nestlé, na qual o ingresso é trocado por três pacotes de bolacha em Curitiba o produto é uma barra de chocolate.
O clima estará tenso. A torcida organizada Gaviões da Fiel já anunciou que fará protestos contra a diretoria. Em princípio os jogadores serão poupados, mas tudo vai depender do comportamento da equipe em campo.
Vadão, que chegou para treinar o Timão no ano 2000 justamente num momento de crise, conhece bem o comportamento da Fiel quando a relação com o time está abalada. "Se eles falam que vão apoiar, apóiam mesmo. Se decidem protestar, não é nada fácil", afirmou.
O retrospecto recente do Furacão contra o Corinthians, no Pacaembu, é muito bom. O Rubro-Negro ganhou três dos últimos quatro jogos só perdeu no ano passado. Em 2004, também com o adversário em crise, aplicou uma impiedosa goleada por 5 a 0.
Porém, sabendo que a torcida alvinegra cresce muito com o time, Vadão decidiu não apostar na má fase do adversário. "É preferível preparar a nossa equipe para um Corinthians jogando bem. Se acontecer, não seremos pegos de surpresa. Mas isso não nos impede de tirar proveito do contrário também", concluiu o treinador, mesmo temendo pela segurança.
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