Após figurar entre as quatro piores defesas do Brasileirão 2006 (com 62 gols sofridos), o setor defensivo concentra as atenções do técnico Oswaldo Alvarez e deve ditar o perfil do Atlético na temporada.
"Oscilamos muito ano passado e essa será uma das grandes mudanças", anunciou Vadão, na sua primeira aparição à imprensa. O time A, destinado à disputa da Copa do Brasil, prioridade atleticana no primeiro semestre, começou a treinar ontem a parte técnica, depois de 18 dias apenas na preparação física. "Foi um trabalho espetacular e tivemos tempo hábil para isso", definiu o preparador Walter Grassmann. Para realizar essa preparação, o time precisou sacrificar alguns atletas na disputa do Paranaense. "A culpa disso é de quem faz as tabelas. É um absurdo, o Brasil é o único país do mundo onde não há um período de preparação", reclamou Vadão.
O treinador descartou a utilização de alguns dos jogadores da equipe A no jogo de amanhã, contra a Portuguesa Londrinense, às 20h30, na Arena. A possibilidade havia sido ventilada pelo técnico do Ventania, Ivo Secchi, na última sexta-feira. A previsão ficou para o dia 7 de fevereiro, contra o Nacional de Rolândia.
Até lá, Vadão aguarda pela solução sobre a permanência de alguns jogadores. Marcão, Alex Mineiro e Rogério Corrêa ainda não definiram sua situação. No caso dos colombianos Julián Viafora, Edwin Valencia e Dayro Moreno, apenas este último estaria com a contratação regularizada nenhum foi oficializado pelo clube. Outra necessidade seria a contratação de mais um lateral-esquerdo. Hoje Vadão conta apenas com Michel.
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