Apesar da vitória, o clima era relativamente tenso nos vestiários da Kyocera Arena após o resultado de 2 a 1 para o Atlético sobre o Internacional. O técnico Vadão teve seu trabalho duramente questionado pelos torcedores durante os 90 minutos e vaias surgiam com freqüência após as substituições do comandante Rubro-Negro.
Normalmente "falador", o treinador abreviou suas respostas na entrevista coletiva. "Fizemos um jogo que sabíamos que seria difícil. Um time que tem Cristian e Iarley no banco, por exemplo, não á fácil de se bater. O Inter é uma equipe encorpada, forte, de nível e com jogadores de habilidade. Mas vencemos bem e mantivemos o padrão da primeira partida".
O treinador gostou do desempenho do time e já adiantou que se ninguém se machucar durante a semana, repete a escalação no próximo jogo. "A princípio não sei o que vai acontecer, mas se não acontecer nada de anormal, a equipe já está escalada para o próximo jogo. Não tem porque mexer e fazer suspense, a não ser que tenhamos problema".
Apesar de jogar bem, depois da expulsão de Maycon (do Inter), o time caiu um pouco de produção após as modificações. "Não sei se foi a saída do Alan Bahia que fez isso, mas sim a mudança tática. Quando entramos com 3 atacantes isso despovoou o meio de campo e tivemos que mudar para arrumar o time logo em seguida".
Sobre a pressão da torcida, Vadão se tentou se explicar. "Tivemos alguns momentos de claro e evidente domínio e merecíamos o resultado melhor. Quando tivemos um momento de indecisão, parte da torcida ficou contra, mas os Fanáticos nos apoiaram e houve uma divisão entre os torcedores. Eles têm que entender que no Brasileirão todo jogo é complicado. Como apoio deles nós viramos placares difíceis na Copa do Brasil, o que é difícil de acontecer. O torcedor pensa que tem que por atacante no time toda hora. Fiz uma mudança que não deu certo e arrumei. Por coincidência do destino a jogada do gol saiu dos pés do Cristian".
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