Cifras
A Copa do Brasil é uma boa fonte de renda para os clubes. O Coxa já faturou R$ 440 mil por ter chegado à segunda fase. Veja quanto mais pode entrar no cofre alviverde.
Oitavas de final - R$ 300 mil
Quartas de final - R$ 400 mil
Semifinal - R$ 500 mil
Vice-campeão - R$ 1,5 milhão
Campeão - R$ 2,5 milhões
Total do campeão - R$ 4,1 milhões
Willian e Lincoln são as dúvidas
Diante da necessidade de vencer por dois gols de diferença para se classificar, o técnico Marcelo Oliveira fez mistério sobre a escalação do time, com direito a treino fechado. As principais dúvidas se resumem ao volante Willian e ao meia Lincoln.
Após sentir dores musculares, Willian treinou ontem, mas será novamente avaliado hoje. Caso o volante não jogue, a tendência é que Júnior Urso seja o substituto. Outra opção é a volta de Lincoln, poupado contra o Cianorte, com Gil fazendo a função de primeiro volante. O último, por sinal, é o mais cotado para sair caso Willian jogue e Lincoln retorne.
Adversário
O técnico do ASA, Heriberto da Cunha, não divulgou a escalação para o jogo de hoje. A tendência é que a única modificação seja a entrada de Dudu no lugar de Gabriel. Mesmo só precisando de um empate, o treinador insistiu que quer a vitória nesta noite. Lucio Maranhão, com 19 gols no ano, é o destaque da equipe.
A possibilidade de deixar de ganhar pelo menos R$ 4,1 milhões de reais com o principal torneio mata-mata do país é o que estará em jogo para o Coritiba, hoje, às 19h30, quando enfrenta o ASA-AL, na partida de volta da segunda fase da Copa do Brasil. Preocupação de quem sabe muito bem o quanto se pode ganhar com o torneio nacional.
No ano passado, quando chegou à final e a premiação era menor, o time coxa-branca faturou R$ 2,5 milhões. Na atual temporada, a última sem os times que disputam a Libertadores, outros R$ 3,7 milhões podem entrar no cofre do clube caso o título inédito ocorra o Alviverde já embolsou R$ 440 mil nas primeiras duas fases.
Essa conta leva em consideração apenas a premiação oficial paga pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). As cifras ficam ainda mais robustas graças a outros dois pontos. O primeiro, as bilheterias que rendem muito em jogos decisivos. A final de 2011 entre Coritiba e Vasco, no Couto Pereira, por exemplo, teve uma renda bruta de quase R$ 900 mil e líquida de R$ 437 mil. A segunda fonte de dividendos é a valorização da marca do clube no mercado, consequência do sucesso em campo.
"A importância maior é não sair prematuramente em uma competição que nós fizemos a final no ano passado. Isto seria até um pouquinho vergonhoso", defende o meia Tcheco, puxando para o lado esportivo. Para que isso não ocorra, o time precisa vencer por dois gols de diferença. Caso ganhe por 1 a 0, o confronto vai para os pênaltis.
Mas o próprio jogador, que após o Paranaense e a Copa do Brasil irá trabalhar fora dos gramados, sabe da importância da classificação de hoje para o caixa do clube. "Financeiramente, seria um estrago muito grande. Ainda mais com as pretensões que o nosso presidente tem de acabar com as dívidas de uma vez por todas", ressalta.
O presidente citado, Vilson Ribeiro de Andrade, sempre lembra que assumiu o Coritiba com R$ 66 milhões em dívidas e que paga R$ 1,5 milhão por mês só para quitar os débitos. Por causa disso, a busca por reforços tem sido criteriosa, já que, sem verba sobrando, o clube não pode errar.
"O mais importante para nós era entrar para a história", ressalta o zagueiro Emerson, referindo-se ao vice-campeonato de 2011. "Lógico que tem um retorno financeiro bom também, tanto para os jogadores como para o clube, o que não deixa de ser importante", completa o artilheiro do time no ano 8 gols.
O famoso bicho que os atletas ganham cada vez que passam de fase também foi destacado pelo lateral-esquerdo Eltinho. "A recompensa se a gente fosse campeão ia ser muito boa. Infelizmente, não conseguimos. O dinheiro motiva também", admite.
Serviço:
Coritiba x ASA-AL às 19h30, no SporTV2
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