Para fugir de novas confusões, o atacante Vágner Love deve participar cada vez menos das festas da Favela da Rocinha, zona sul do Rio. O jogador do Flamengo, que aparece em um vídeo gravado na comunidade sendo escoltado por traficantes armados com fuzis, disse ontem à polícia que não tem relação com os criminosos e que vai evitar o local.
Love foi convidado pelos investigadores da 15.ª Delegacia de Polícia a prestar esclarecimentos como testemunha de um inquérito que apura crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de armas na comunidade. O atacante negou ter recebido proteção de traficantes, mas admitiu que aparecer ao lado de bandidos "não é uma coisa positiva".
"Não estou arrependido, mas, quando a gente põe a cabeça no lugar, percebe que não é legal, pelas coisas que (acontecem) lá dentro. Mesmo tendo presenciado aquilo desde pequeno, acho que não é legal", disse. "Acho que qualquer pessoa pública que chega lá, eles vão querer estar do lado."
As imagens, gravadas por uma câmera escondida, mostra Love chegando à Rocinha em um carro preto, acompanhado por homens com fuzis e uma arma de fabricação sueca. Nas imagens, identificou-se Antônio Francisco Bonfim Lopes o Nem, chefe do tráfico na Rocinha e Marcelo Alves de Brito, morto em operação policial dia 11 de março.
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