Desde que retornou à Primeira Divisão, em 1996, o Atlético apostou cinco vezes no "vale a pena ver de novo" para o cargo de treinador. Sempre que a equipe entrou em crise técnica, um velho conhecido desembarcou na Baixada. Abel Braga, Oswaldo Alvarez, Evaristo de Macedo, Antônio Lopes e Mário Sérgio foram os protagonistas desse batido roteiro que quase sempre deu certo. Em quatro das cinco oportunidades, a reprise deu resultado. Na vez em que a volta não foi feliz, justamente Vadão estava à frente do Rubro-Negro.
Sendo assim, o atual técnico terá na sua terceira passagem pelo clube a chance de apagar a última impressão negativa. Quando o treinador chegou para sua segunda temporada na Baixada, encontrou o time sem rumo após a saída de Heriberto da Cunha , disputando a Copa do Brasil e antes do início do Brasileiro.
No entanto, após 29 jogos, 9 vitórias, 7 empates e 13 derrotas (39% de aproveitamento dos pontos), Vadão foi demitido e manchou sua história no Furacão. Afinal, na primeira passagem (1999/2000), foram só boas lembranças, graças à conquista da vaga para a Copa Libertadores da América em 1999 e, no ano seguinte, o título estadual e a ótima campanha na primeira vez do "El Paranaense" (saindo com 64% de aproveitamento).
Desta vez, tem pela frente a missão de livrar a equipe da ameaça do rebaixamento e fazer boa campanha na Copa Sul-Americana, que começa em setembro (dia 6), no confronto com o Paraná. Caso alcance seus objetivos, Vadão poderá unir-se aos demais técnicos e suas voltas bem sucedidas.
Como aconteceu com Evaristo de Macedo no ano passado, quando tirou o time da beira da zona de risco para coloca-lo em sexto lugar ao final do nacional, conseguindo assim a vaga para a Sul-Americana.
Feitos mais modestos, porém significativos, realizaram Abel Braga e Mário Sérgio na posição de "bombeiros". Ambos salvaram o clube das chamas de um possível descenso para a Série B. Por sua vez, foi Antonio Lopes o protagonista do melhor "vale a pena ver de novo" atleticano. Depois de uma retrospecto mediano em 2000, Lopes levou o Furacão ao vice-campeonato da Libertadores em 2005.
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