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Marisa Monte no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, em abril de 2006 | Pedro Serápio - Arquivo GP
Marisa Monte no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, em abril de 2006| Foto: Pedro Serápio - Arquivo GP

Edwin Valencia chegou ao Atlético em 2006. Ao desembarcar na Baixada, trazia consigo na mala não só a esperança de mostrar qualidade no país do futebol, mas também um litígio com o América de Cali, clube de origem. Vínculo complicado de ser rompido, que também afetou Julian Viáfara, goleiro, hoje no Furacão.

O volante colombiano chegou a pensar em largar o Rubro-Negro. Flertou com a Europa, realizou diversas reuniões com os empresários, voltou à Colômbia e pediu para tentar a vida no Brasil. E conseguiu, finalmente, no último domingo, estrear com a camisa atleticana.

Uma largada que agradou ao técnico Antônio Lopes. Contra o Palmeiras, Valencia parecia atuar como nos campos da sua Flórida, cidade natal no interior da Colômbia.

Com um "portunhol" menos arrastado que o dos colegas Ferreira e Viáfara, Valencia prometeu um desempenho melhor ainda. "Fico muito contente, mas entendo que tenho muito mais a dar".

Depois de meses de treino, uma partida e uma conclusão rápida sobre o futebol brasileiro. "Aqui se marca muito. Mas tem jogadores maravilhosos, muito rápidos", disse Valencia. Apesar da aparente falta de ritmo, passou incólume na estréia, sem cartões. Não só por isso os questionamentos já vieram: ele assumiu de vez a condição de titular? "Ainda é muito cedo, mas gostei muito do desempenho, tanto dele quanto do Gustavo. Vamos aguardar a semana", contou o técnico Antônio Lopes.

Valencia tem como concorrentes imediatos Alan Bahia, André Rocha, Cristian e Erandir – o último, com uma especulação que pode o levar para a Rússia.

Concorrência que não mexe com a maneira de ser do (aparentemente) pacato colombiano: "Para mim não me interessa se outro volante se vá do elenco. Tenho é que fazer o melhor".

O Brasil tem feito bem para Valencia. Ele já se diz adaptado ao país e pela facilidade com a qual concedeu entrevista, deve estar mesmo. Ambientação que não foi difícil, já que há uma verdadeira legião colombiana no Furacão. Valencia está em casa. "Tem sido muito bom, graças aos outros colombianos, Ferreira, Julian (Viáfara)...". Em época de Copa América, torcer para os conterrâneos ficando em casa é uma boa pedida de lazer. Outra é pegar a esposa e ir curtir um filme. "Quando estou fora de campo, eu e a minha senhora vamos aos shoppings, ao cinema ou ficamos no apartamento". É bom. O inverno sugere um cobertor de orelha até mesmo para o latino volante.

Jogo-treino

O time B do Atlético disputou ontem à noite um jogo-treino contra o Joinville e perdeu por 4 a 3. Todos os gols do Rubro-Negro foram de autoria do atacante Dinei. O evento festivo fez parte da inauguração do complemento da Arena Joinville, que teve capacidade ampliada de 13.000 para 22.400 lugares.

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