Sem Adriano, machucado, o Inter de Milão visitou o Valencia, nesta terça-feira, e acabou eliminado da Liga dos Campeões. O time italiano ficou no 0 a 0 e, como havia empatado no San Siro por 2 a 2, deixou de avançar às quartas-de-final por causa dos gols sofridos em casa.
O time espanhol se postou muito bem na parte defensiva e não chegou a ser muito ameaçado pelos italianos, que estiveram boa parte do tempo com três volantes em campo. O Inter reclamou ainda de um pênalti não marcado (mão do zagueiro Albiol).
Além do goleiro Júlio César, outros dois brasileiros que estiveram em ação foram os laterais Maicon e Maxwell. Os três tiveram atuações razoáveis.
O primeiro tempo foi estudado, sem grandes chances de parte a parte. O Valencia procurou usar como arma os chutes de fora da área. Baraja, no melhor deles, obrigou Júlio César a se esticar todo para mandar para escanteio.
Aos poucos, a maior qualidade do time do Inter sobressaiu e a equipe se destacou um pouco mais que o adversário. Apesar de não terem tido grandes chances, os italianos poderiam ter terminado o primeiro tempo em vantagem se a arbitragem marcasse um pênalti, muito reclamado pelos jogadores do Inter.
Maicon cruzou da direita, Stankovic escorou de cabeça para o meio e Crespo, na pequena área, emendou de primeira. A bola, que entraria, bateu na mão de Albiol. A arbitragem interpretou o lance como sendo sem intenção e não apontou a penalidade.
No segundo tempo, o panorama permaneceu o mesmo do primeiro. Aos 18 minutos, o técnico do Inter resolveu dar mais criatividade a seu meio-de-campo e sacou o volante Dacourt, lançando o meia Figo (havia ainda outros dois volantes em campo, Zanetti e Burdisso).
O português até que melhorou ligeiramente a parte de criação do Inter, mas não conseguiu levar o time ao gol que garantiria a classificação às quartas-de-final da Liga dos Campeões.
A melhor chance do segundo tempo foi do Inter, aos 29. Materazzi venceu o goleiro Canizares com uma cabeçada, mas Marchena salvou o Valencia em cima da linha.
Depois do apito final, uma briga entre Burdisso e Marchena se estendeu a vários outros jogadores das duas equipes. Foi difícil conter os ânimos e houve briga inclusive no túnel que leva aos vestiários.
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