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O italiano Valentino Rossi, da Yamaha, afirma que seria muito difícil vencer na Fórmula 1. No entanto, ele acha que é mais complicado pilotar uma moto do que um carro da categoria.

"Foi uma decisão importante que demorou muito para ser tomada. Tive a chance de testar o melhor carro de F-1 em três circuitos diferentes para tentar entender meu potencial, mas no final decidi ficar onde estou. As motos são a minha vida e para mim é melhor assim. Aqui posso continuar no nível máximo em uma batalha que é cada vez mais dura, com grandes pilotos e com diferentes motos. Minha decisão mais difícil foi escolher entre a Ferrari e a Yamaha, pois nunca pensei em outra moto", afirma.

Rossi acha que terá mais pressão por bons resultados na MotoGP do que teria na Fórmula 1. No entanto, ele afirma que sabe enfrentá-la nas motos.

"Rejeitei uma oferta muito boa, pois tinha a possibilidade de ser piloto oficial da Ferrari em 2007. Entretanto, acho que aqui terei mais pressão do que na Fórmula 1. A diferença é que saberei enfrentá-la na MotoGP", comenta.

Além disso, Rossi admitiu que "seria difícil vencer com os carros", mesmo tendo conseguido bons tempos em um treino no final de 2005 no circuito de Fiorano. Em fevereiro, em Valência, o italiano ficou pela primeira vez lado a lado com outros pilotos e experimentou o ambiente real da competição. O que mais impressionou Valentino foi a velocidade que os carros alcançavam em plena curva e nas freadas.

"A grande diferença entre um F-1 e as motos é que para andar rápido sobre duas rodas é necessário ser muito bom no guidom. Com uma moto não basta usar o acelerador e o freio, é necessário movimentá-la. Um piloto de motos pode andar rápido desde o início com um carro, mas nunca o contrário. Aqui o piloto pode decidir a tática de corrida, quando ultrapassar e tudo que executa desde o início até o final, enquanto na F-1, o piloto é mais uma variável dentro de um grupo de pessoas que falam o que você deve fazer. Gosto muito de dirigir carros de corrida e não sei se no futuro terei alguma oportunidade de voltar a conduzir um carro de corridas", conclui.

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