Alviverdes
Time diferente
Além da mudança no gol alviverde, o técnico Marcelo Oliveira também promove alterações nos outros três setores do time para o confronto contra o Corinthians, amanhã, às 16 horas.
As mudanças
Na defesa, o zagueiro Pereira volta para a reserva, dando lugar a Jéci, que estava suspenso. No meio de campo, Tcheco, que também não enfrentou o Atlético-GO, é a novidade no lugar do volante Willian. Sem os atacantes Bill (fora do jogo por força de contrato, pois pertence ao Corinthians) e Leonardo (com dores no ombro), Anderson Aquino fará dupla com Marcos Aurélio.
Noventa dias após vestir pela última vez a camisa 1 do Coritiba na goleada sobre o Vasco, no primeiro turno do Brasileiro , o goleiro Vanderlei não esconde a ansiedade pelo retorno. Amanhã, contra o Corinthians, no Couto Pereira, o arqueiro de 1,95 m será o substituto de Édson Bastos, que perdeu a posição por falhas recorrentes nas últimas rodadas.
Após o treino de ontem, em plena entrevista coletiva, suas luvas denunciavam o tamanho da saudade. "Estava trabalhando", justificou o jogador de 27 anos, que não tirou as companheiras nem para falar com a imprensa. "Tenho de estar preparado sempre, né? Não imaginava isso [ida de Édson Bastos para o banco], sempre torço pelo companheiro. Mas estava trabalhando e preparado para quando a oportunidade aparecesse", continuou.
Mesmo no período no qual esteve na suplência, trabalhar foi o verbo mais conjugado pelo novo dono da meta alviverde. Se Édson Bastos atuou por 4,5 mil minutos (50 partidas), em nove meses de temporada, Vanderlei teve de se contentar com ínfimos quatro jogos 360 minutos e muitas sessões extras de treino.
Tudo para estar pronto para o momento que mistura felicidade e tristeza pelo colega. "Não é [fase] ruim, cara. Isso acontece com todos. Vai acontecer comigo, com o Rogério [Ceni], com o Marcos, com qualquer goleiro. Ele só tem de levantar a cabeça e trabalhar. É um cara de grupo, que sempre me deu apoio", defendeu Vanderlei.
A pressão que estava depositada nos ombros de Bastos depois da falha capital na decisão da Copa do Brasil foi potencializada após novos erros (no Atletiba e contra o Atlético-GO) e tornou sua permanência insustentável. Prestes a assumir a posição, o paranaense de Porecatu, na Região Norte do estado, sabe que também tem um alvo nas costas. "A falta de ritmo [de jogo] sempre atrapalha e faz muito tempo que não jogo. Mas tenho de superar. A gente vinha trabalhando com o Marcelo [Giacomelli, preparador de goleiros]. É superação para ajudar o Coritiba", fala, respaldado pelo técnico.
"É um goleiro que jogaria em qualquer equipe grande. Trabalhou muito, sempre muito companheiro e comprometido. É muito preparado para jogar. Espero que aproveite a oportunidade e faça uma grande partida", apontou Oliveira.
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