Já virou rotina: a cada rodada do futebol brasileiro, a atuação do VAR gera polêmica. Reclamações sobre a demora para revisão, pênaltis revistos, interferência abusiva do árbitro de vídeo. Reclamações que vêm de todos os lados. Mas, afinal, quando o VAR pode interferir na partida?
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Seguindo o protocolo da Fifa, listamos as situações que o árbitro de vídeo pode (e deve) interferir na partida.
- Gols
Todo lance de gol é analisado pelo VAR e a decisão deve ser acontecer antes do reinício da partida. São analisadas situações de impedimento, infração na origem do lance (falta de ataque, por exemplo), bola entrou ou não e bola saiu do campo de jogo na jogada.
No caso de impedimento, o árbitro apenas é informado pelo VAR e não precisa ir ao monitor fazer a revisão. Já em faltas na origem da jogada, o árbitro é chamado para realizar a revisão com o vídeo.
- Pênaltis
Lances em que o árbitro marca ou deixa de marcar uma penalidade podem sofrer a interferência do VAR. Neste caso, o árbitro de campo é avisado para ir até a cabine fazer a checagem do lance.
Caso exista impedimento ou alguma infração antes do possível pênalti ocorrer, o VAR pode interferir. Porém, a decisão deve ser realizada antes do reinício de jogo.
- Cartão vermelho
Lances em que o jogador comete uma falta passível de cartão vermelho, o VAR deve avisar o árbitro de campo. A decisão é limitada a lances em que o cartão é aplicado diretamente.
Portanto, casos de segundo cartão amarelo não podem sofrer interferência do VAR. Ou seja, se o árbitro de campo expulsar um atleta de forma errada via segundo cartão amarelo, o VAR não pode interferir.
- Erro de identidade
Cartões, amarelos ou vermelhos, que são aplicados para o jogador errado devem ser informados ao árbitro de campo pelo VAR.
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