Bastaram 45 minutos da partida contra o Icasa, em Juazeiro do Norte, na última terça-feira (13), para a liderança escapar das mãos paranistas todos os três gols da vitória por 3 a 0 do time cearense foram marcados no primeiro tempo de jogo.
O culpado pelo aperto defensivo foi o sistema de jogo adotado por Marcelo Oliveira no Ceará. O técnico abandonou o 3-5-2, que vinha funcionando bem, e testou um 4-4-2 que sucumbiu frente ao ímpeto adversário. Com o tropeço, o treinador voltou atrás e confirmou o retorno do sistema com três zagueiros. Pelo menos será assim que a equipe começará atuando contra o Guaratinguetá neste sábado (17), às 16h10, na Vila Capanema.
"Vamos começar com o Diego Correa na zaga, mas nada me impede de usar uma variação. O Diego pode atuar pelo lado esquerdo para liberar o Gilson", explica o treinador. Com isso, Kim ficará como opção no banco de reserva.
A Gazeta do Povo acompanha lance a lance Paraná x Guaratinguetá, às 16h10, neste sábado (17).
Com Gílson deslocado da ala para o meio, o time voltaria ao 4-4-2. Seria uma forma mais ofensiva de atuar e de, ao mesmo tempo, incentivar a torcida a comparecer ao Durival Britto. O vice-presidente de futebol, Aramis Tissot, sempre aproveita as entrevistas para convocar o torcedor. Apesar dos apelos constantes do dirigente, a média de público do Tricolor na Segundona dentro de casa não chega à casa dos seis mil pagantes.
A última vez do Paraná no Durival Britto foi há 43 dias. No dia 4 de junho venceu da Portuguesa por 2 a 1. Além do triunfo, o resultado valeu a liderança da competição perdida na última terça no Ceará.
Além das variações táticas e dos apelos da diretoria, o torcedor que prestigiar a partida na Vila deve ver ainda um gramado prejudicado. As condições do ´tapete de jogo´ foi alvo de reclamações até de jogadores paranistas.
Para poupá-lo, o time alternou treinos na Vila Olímpica do Boqueirão e no Centro de Treinamento Ninho da Gralha durante o período de Copa do Mundo. A tão sonhada reforma, prevista para o período de recesso do Mundial, não saiu do papel por falta verba.
O Tricolor precisaria desembolsar inicialmente cerca de R$350 mil para fazer uma reforma total. "Não é simplesmente tirar a grama e colocar outra. Você vai ter de mexer com uma base maior de terra mais profunda por causa dessas ervas daninhas que tem. Não é só simplesmente tirar a camada da grama ali. Tirando o mais profundo, você também deve mexer com drenagem. Aí você mexendo com drenagem, você tem de dar uma atenção para irrigação, já que você vai cortar a grama. Então precisaria de algo mais moderno. Em cima desse valor, os valores vão aumentando", detalhou o problema o vice-presidente do clube Waldomiro Gayer Neto, em entrevista à Gazeta do Povo, antes da Copa.
Sem recursos em caixa, o que deu para fazer foi uma aplicação grama em pontos estratégicos do campo. Além da reforma, o Paraná precisa da ajuda de São Pedro. Pois desde terça-feira, Curitiba acumula dias de chuva e frio intensos.
"Temos de esquecer o clima e a chuva. Se vencermos, tudo volta ao normal", disse o zagueiro João Leonardo. A previsão dos metereologistas não é nada otimista: sábado chuvoso e gelado na capital paranaense.
Provável escalação paranista: Juninho; Alessandro Lopes, João Leonardo e Diego Correa; Murilo, Chicão, João Paulo, Wiliam e Gilson; Marcelo Toscano e Leandro Bocão.
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