Em sua reestreia do Vasco, o meia Juninho Pernambucano abriu o placar e comandou a vitória sobre os tricolores| Foto: Luciano Belford/Futura Press

O Vasco venceu o Flumi­nense por 3 a 1, ontem, no Maracanã, no clássico que marcou a reabertura do estádio para os clubes cariocas após a disputa da Copa das Confederações. O time de São Januário contou com a reestreia do meia Juninho Pernambucano, 38 anos, que deixou o futebol dos EUA para voltar ao clube cruz-maltino. O jogador acabou sendo o destaque da partida.

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Aos 16 de jogo, Juninho recebeu cruzamento e finalizou no canto esquerdo de Diego Cavalieri para abrir o placar.

"Foi um misto de sorte e precisão", definiu o apoiador cruzmaltino.

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Aos 24, Fred foi expulso após dar uma cotovelada em Jumar. Os dois já tinham se desentendido minutos antes. Com um a mais em campo, o Vasco ampliou logo no início da segunda etapa, com André.

"O Juninho nos traz mais experiência. No vestiário, ele disse: quando era mais jovem, deixava a pressão para os mais velhos e era para nós usarmos isso com ele. Foi o que fizemos", definiu o atacante André.

Aos 10, Carlinhos diminuiu de cabeça. Mesmo com um jogador a menos, o Fluminense cresceu na partida. Mas, aos 28, Digão levou o segundo cartão amarelo e também foi expulso. O Vasco então decretou a vitória aos 36 minutos, com Tenorio. Com isso, deixou a zona de rebaixamento.

O Vasco volta a campo contra o Criciúma, em São Januário, enquanto o Fluminense pega o Grêmio, em Porto Alegre.

Uma hora e meia antes do clássico de ontem, o Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas iniciou no entorno do estádio uma caminhada de protesto contra a privatização do complexo esportivo. Em clima pacífico, cerca de 30 pessoas carregaram faixas e cartazes e, com um caixão de papelão, promoveram o "enterro" do estádio. Quase todos os cartazes trazem a inscrição "O Maraca é nosso". "Não podemos nos calar diante da elitização do Maracanã. Vamos continuar essa luta. Esse estádio sempre foi do povo", disse Mario Campagnani, um dos manifestantes.

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Torcedores vascaínos e tricolores se mostraram reticentes em aceitar algumas das "regras" do novo Maracanã. As arquibancadas do meio de campo, dos ingressos mais caros e com toda a renda voltada para o consórcio que administra o estádio, ficaram vazias.