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Leandro Amaral fez os dois gols que deram a vitória ao Vasco e mantiveram o clube vivo na luta contra o rebaixamento. | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
Leandro Amaral fez os dois gols que deram a vitória ao Vasco e mantiveram o clube vivo na luta contra o rebaixamento.| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

Keirrison mantém sonho da artilharia

O jogo entre Coritiba e Sport, no domingo, está sendo tratado como um confronto sem nenhuma importância para a competição. Mas Keirrison quer, dentro de campo, mudar o estigma do jogo. O K9 não desistiu de ser o goleador do Brasileiro. "Ainda tenho esperanças. Tem o próximo jogo e espero conseguir marcar para chegar na artilharia", disse a centroavante alviverde, que tem 20 gols, um a menos que Kléber Pereira. Ontem, o jogador perdeu uma boa chance de diminuir essa diferença, mas não teve culpa. Buscou o jogo, saiu da área, tabelou e, embora se tivesse a impressão de que todos os jogadores queriam passar a bola para ele, o que poderia ter afetado também o rendimento do time, a chance não veio. "Isso não existe (tentar ajudar o K9). Uma coisa é falar, outra é fazer no momento do jogo", disparou Dorival Júnior. Para ele, o que faltou ao Coritiba e sobrou ao Vasco foi vibração. "Perder lutando, como foi com o Grêmio, é uma coisa. Perder para o Vasco, que vibrou mais, tem outra conotação." (MR)

No fim da partida de ontem com o Coritiba, com o Couto Pereira já quase vazio, um grupo de experientes conselheiros vascaínos parou no centro do gramado, esticou e beijou a bandeira do centenário clube carioca. Nada de provocação. A sensação era mesmo de alívio. Afinal, minutos antes, o time cruzmaltino havia vencido a primeira "final" na briga para prosseguir na elite do futebol brasileiro – 2 a 0, com dois gols de Leandro Amaral.

O resultado ainda não tira o Vasco da zona de rebaixamento. Nem permite que dependa exclusivamente de suas forças para escapar da Série B, no próximo domingo, ante o Vitória, em São Januário. Décimo oitavo colocado com 40 pontos, o Alvinegro disputa com Náutico (43), Atlético (42) e Figueirense (41) as duas últimas vagas na Série A. Os rivais encaram, respectivamente, Santos (Vila Belmiro), Flamengo (Baixada) e Internacional (Orlando Scarpelli).

"Deus vai nos abençoar como nos abençoou hoje (ontem)", torce o religioso Madson, que diz conversar com Deus todos os dias em busca da salvação.

A situação ainda é crítica, para não dizer desesperadora. Nada que impeça, porém, o técnico Renato Gaúcho de tripudiar dos críticos. "Falaram de tudo quando eu disse que iria escalar o (zagueiro) Vílson na lateral-esquerda. Quero ver agora se alguém vem pedir desculpas. Não vem. É preciso um pouco mais de respeito", afirmou ele, que abandonou a entrevista coletiva na metade.

Fiel ao seu estilo, Renato não deixou também de creditar a si os três pontos conquistados no Alto da Glória. "Foi a vitória da estratégia de um treinador inteligente", resumiu, repetindo o expediente que marcou a trajetória do Fluminense, seu ex-clube, na Libertadores deste ano. Na ocasião, não deu certo.

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