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O Vasco da Gama precisou de apenas dois minutos para matar a Macaca, dentro do estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, neste domingo. O time carioca marcou duas vezes no fim do jogo e bateu a Ponte Preta por 2 a 1. O time carioca, com quatro pontos, está mais tranqüilo para pensar nas quartas-de-final da Copa do Brasil, onde enfrentará o Volta Redonda, também do Rio, em duas partidas. A Macaca, por sua vez, tem confronto difícil com o Corinthians, no próximo final de semana, pelo Brasileirão.

Na Ponte Preta, os destaques ficaram por conta do atacante Luís Mário, que além de dar um pouco de trabalho à defesa vascaína ainda tentava apitar o jogo, pressionando o árbitro o tempo todo. A Macaca ainda contou com as boas atuações de seus laterais: Luciano Baiano, pela direita, e Iran, pela esquerda. O problema era sua defesa, que não parecia segura e se atrapalhava com o contragolpe do time carioca.

No Vasco, o meia Ramon conseguia, com talento e experiência, iniciar a maior parte das jogadas ofensivas. Além dele, o atacante Valdiran incomodou e o lateral Wagner Diniz era a melhor opção da equipe carioca quando avançava pela direita.

A primeira oportunidade de alterar o placar ocorreu nos pés de Valdiran, aos 30 minutos de jogo. Lançado em contra-ataque, o atacante invadiu a área, deu um drible desconcertante no zagueiro Rafael Santos, deixou o beque sentado e chutou forte para grande defesa do goleiro Jean.

A melhor chance da Macaca surgiu graças a um erro do árbitro goiano Luiz Alberto Bittes. Só ele viu mão de Wagner Diniz dentro da área, em uma disputa de bola com Luís Mário, aos 38 minutos. Foi o atacante pontepretano, porém, quem levou o braço esquerdo na direção da bola. Luís Mário foi traído por sua própria perna direita. Aos 40 minutos, ele cobrou a penalidade, mas o goleiro Cássio defendeu e impediu que um erro do juiz decidisse a partida.

Na etapa final, o panorama mudou. O Vasco, bem mais organizado no primeiro tempo, voltou do vestiário desconcentrado. O time deu muito espaço para a Ponte Preta e começou a passar sufoco. Não levou o gol porque o zagueiro Fábio Braz salvou um chute colocado do atacante Almir, aos 12 minutos, e Iran desperdiçou grande chance ao dar uma canelada na bola em lance à queima-roupa com o goleiro Cássio, aos 14 minutos.

O jogo ficou mais franco, e a Ponte Preta continuou mandando na partida. A equipe de Campinas, no entanto, não tinha criatividade para entrar na defesa vascaína. O time carioca conseguiu equilibrar o jogo e quase marcou com Ramon, aos 29 minutos, com um foguete que explodiu no travessão de Jean. A Ponte Preta respondeu com Luciano Baiano, com um chute que Cássio desviou para escanteio.

Mas aos 40 minutos, Morais fez 1 a 0, após falha da defesa da Macaca. Dois minutos depois, o goleiro da Ponte Preta, Jean, foi para o ataque para tentar empatar. Mas sua atitude desesperada matou a equipe paulista, pois em um contra-ataque mortal Morais fez o segundo gol. Nem o gol de Ricardo Conceição, aos 46 minutos, serviu para salvar o time de Campinas de sua primeira derrota no campeonato.

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