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Enfim, o Vasco voltou a conjugar o verbo vencer. Neste domingo, em São Januário, a equipe não encontrou dificuldades para derrotar o Santa Cruz, lanterna do Brasileirão, por 2 a 1. Com o resultado, chega aos 13 pontos na tabela de classificação e entra no recesso para a Copa do Mundo aliviado e com mais tranqüilidade para trabalhar.

O Vasco não vencia há seis jogos e tinha pela frente um adversário ideal para acabar com tal jejum. Afinal, o Santa Cruz não tinha - e continua não tendo - nenhuma vitória no Brasileiro, além de ter o pior ataque do campeonato. Tanto que o gol não demorou a sair, graças a uma bomba de longe do queridinho da torcida, Abedi, que entrou no ângulo direito de Juninho, aos sete minutos.

Jogo de baixo nível técnico

Num jogo de baixa qualidade técnica, a equipe pernambucana pouco conseguia criar. Quando chegava, com pouco perigo, ou explorava o buraco existente do lado direito da defesa vascaína ou buscava o gol com o elemento-surpresa Valdson, que era obrigado a deixar a zaga para tentar o gol. O Vasco também não se encontrava em campo e apresentava um vasto repertório de chutes sem direção. A faixa estendida pela torcida do Santa Cruz, que compareceu com pouco mais de 40 torcedores ao estádio, era a imagem da equipe no Brasileiro: de cabeça para baixo e com a inscrição "Inferno Coral". E no segundo tempo, apesar de estar longe de ser infernal, Valdiram, que reaparecia como titular na partida, desperdiçou grande chance logo aos sete minutos. Mas era o time coral que, a essa altura, aparecia melhor em campo.

Três pênaltis em sete minutos

A partida continuava fria e só foi ficar quente e animada com a marcação de três pênaltis seguidos. O primeiro, aos 22m, a favor do Santa Cruz, numa bola que bateu na mão do zagueiro Fábio Braz. Valdson cobrou e empatou. Dois minutos depois, o meia Zada derrubou o lateral Diego. Ramon bateu com precisão e colocou o Vasco novamente em vantagem. Aos 28, Diego foi de novo derrubado, agora por Valdson. Só que Ramon, desta vez, acertou a trave.

O Vasco ainda acertaria a trave mais uma vez, numa forte cobrança de falta de Andrade, aos 37m, mas o placar não seria mais alterado. Nem a posição do Santa Cruz na tabela.

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