Coritiba e Paraná fizeram um clássico sem graça na Vila Capanema| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Em uma Vila Capanema esvaziada, Paraná e Coritiba não saíram do empate sem gols na tarde de domingo (29), pela rodada final do primeiro turno do Campeonato Paranaense.

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Após uma série de perícias da Polícia Militar (PM) e inúmeras reuniões durante a última semana, o Tricolor teve o laudo de segurança da Vila não ser renovado. Com isso, o clássico Paratiba teve de ser disputado com portões fechados, sem presença de torcida. O silêncio das arquibancadas acabou transferido para o campo.

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O resultado foi um duelo repleto de morosidade e duas equipes pouco inspiradas na busca pelo triunfo. Com o apagado empate, o Coxa garante a liderança da competição e agora enfrenta o Cascavel pelas quartas-de-final. O Paraná, por sua vez, termina na sexta colocação e se prepara confrontar o Operário.

“O clássico foi esvaziado e o que nos entristece muito, como profissionais do esporte, é chegar ao estádio e não ver a presença dos torcedores, seja a favor ou contra. A gente fica muito triste com uma situação dessas”, desabafou o técnico alviverde Marquinhos Santos, após o jogo.

O treinador pôde ao menos comemorar a manutenção da liderança coxa-branca, que agora terá a vantagem de disputar o segundo jogo das fases finais no Couto Pereira. “Agora temos que nos preparar para pegar o Cascavel. O que passou ficou pra trás. Temos agora jogos eliminatórios e precisamos manter nosso padrão”, prossegue Marquinhos.

A falta de torcida no Durival Britto foi ainda mais lamentada pelos donos da casa. Ainda antes do duelo, cerca de 200 torcedores do Paraná recepcionaram o ônibus da delegação tricolor. Durante a partida, foguetes e gritos de incentivo vindos da rua eram ouvidos pelos atletas em campo. Não foi o suficiente.

“Não digo que os jogadores tiveram menos pegada, mas é claro que a presença da torcida acaba incentivando ainda mais os atletas e, sem a presença dos torcedores, é claro que isso acaba interferindo no lado emocional da partida”, fez coro o técnico paranista, Luciano Gusso.

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Classificada em sexto lugar, a equipe terá agora de jogar a segunda partida do mata-mata fora de casa.

“Tivemos dificuldades desde a pré-temporada. Nos primeiros jogos, nem concentração tínhamos. Por isso, não lamentamos nada. Com tudo que passamos, temos agora uma equipe com identidade. A gente foi merecedor de passar de fase e temos que provar sermos merecedores do título”, confia o ­volante Ricardinho.

Chave do jogo

A forte marcação das duas equipes se mostrou eficiente e o jogo ficou concentrado no meio de campo. As poucas chances criadas pelos dois times ou foram desperdiçadas ou os atacantes pararam no goleiro Vaná.

Craque

Vaná – salvou o Coritiba nas duas boas chances criadas pelo Paraná e garantiu o empate.

Bonde

Wallyson – substituindo o principal jogador de meio campo alviverde na temporada (Negueba), Wallyson não conseguiu conduzir a equipe ao ataque e o time ficou aquém do esperado no clássico.

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Guerreiro

Marcos - Na boa oportunidade do Coxa, o goleiro paranista fez grande intervenção e garantiu o empate pelo lado Tricolor.

Cartões

Amarelo: Ricardinho (P); Pedro Ken (C)

Confronto nas quartas

Paraná x Operário

Coritiba x Cascavel

Rafhael Lucas, do Coritiba, sofre marcação do Paraná
Vila Capanema vazia para o clássico Paraná X Coritiba
Atacante Rossi é fortemente marcado por Paulo Otávio e Cáceres do Coritiba
Coritiba e Paraná perfilados para o clássico com a Vila Capanema vazia
Zagueriro Welinton lamenta oportunidade perdida no clássico Paranatiba
Vila Capanema vazia para o clássico Paraná x Coritiba
Atacante Rossi, do Paraná, marcado por Paulo Otávio, do Coritiba
Cáceres, do Coritiba, disputa a bola com Marcos Paulo, do Paraná
Técnico Marquinhos Santos do Coritiba no clássico com o Paraná
Atacante Wallyson cobra escanteio no clássico entre Coritiba e Paraná
Marcos Paulo e Pedro Ken disputam a bola