Davi, meio-campista do Coritiba
Você foi contratado nesta temporada e teve uma adaptação rápida. Até que ponto a vinda de outros jogadores do Avaí (Emerson e Eltinho) colaborou para o seu sucesso imediato?
A adaptação foi fácil. Quando cheguei já conhecia os jogadores, já tinha jogado com eles. Curitiba é uma cidade que faz meu futebol crescer [defendeu o Paraná em 2009]. Sou gaúcho [de Gravataí], mas me chamo de cidadão paranaense. Espero ficar aqui por muito tempo ainda.
Você estava indicado para o prêmio de craque do campeonato e perdeu para o Marcos Aurélio. Como foi a rivalidade interna?
Não tem rivalidade, a gente é amigo. Tenho certeza de que se fosse eu que ganhasse, ele iria ficar feliz, assim como eu fiquei por ele. O grupo do Coritiba não tem vaidade.
Apesar de ser meia de origem, você vem se destacando pelos gols marcou 12 no Estadual. Como explicar essa fase artilheiro? Pretende seguir como matador?
Pretendo, né, porque trabalho para isso. O Marcelo [Oliveira, técnico] me dá toda moral para chegar ali perto do gol e concluir.
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Marcelo Oliveira, técnico do Coritiba
Qual o significado de ver seu elenco tão premiado?
É uma garantia de missão cumprida no Paranaense. A união que mostramos em campo foi refletida nessa premiação. Mostramos a força do Coritiba.
A desconfiança da torcida em relação ao seu trabalho já não existe mais, não é?
Realmente tinha uma pequena desconfiança, principalmente pela herança que o Ney Franco deixou. Nada melhor do que mostrar em campo todo o trabalho que nos foi imposto.
Você imaginava que o time poderia ganhar o campeonato de forma invicta e com esse recorde de vitórias?
O trabalho foi para ganharmos o Paranaense, além de preparar a equipe para a temporada. Os outros resultados são consequências do espírito e da garra do time.
O que o torcedor pode esperar para o resto do ano?
Com esse elenco é possível termos bons resultados. O torcedor pode esperar que faremos o melhor possível para dar orgulho para a nação alviverde.
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