A edição da revista Veja que chega hoje às bancas denuncia a existência de uma quadrilha de apostadores de São Paulo e Piracicaba que subornava juízes para fraudar resultados de partidas do Campeonato Brasileiro e lucrar em sites de apostas ilegais. O valor de cada aposta chegaria a R$ 200 mil.
A reportagem mostra que pelo menos dois árbitros faziam parte do esquema. Um deles seria Edílson Pereira de Carvalho, um dos dez brasileiros do quadro da Fifa. Edílson apitou 11 jogos do Nacional deste ano entre eles, Internacional 3 x 2 Coritiba, dia 21 de agosto. Se o Código Brasileiro de Justiça Desportiva for seguido à risca, todas as partidas podem ser anuladas.
A revista traz, ainda, a transcrição de trechos de conversas telefônicas entre o árbitro e o empresário Nagib Fayad. Durante o diálogo, Edílson tenta se explicar por não ter conseguido atender aos interesses da quadrilha nos jogos Santos 4 x 2 Corinthians e Juventude 1 x 4 Figueirense. Ele culpa a boa fase de Edmundo pela falha e promete se redimir no jogo do Figueira contra o Vasco (vitória carioca por 2 a 1).
"O Figueirense joga sem cinco titulares. E Vasco tem de ganhar de qualquer jeito. Vou marcar falta no meio-de-campo. Se o cara reclamar, meto para fora. Pode até jogar os carros que você tem que amanhã eu saio de escolta (do jogo) do Figueirense", afirma Edílson em um dos diálogos.
O árbitro paulista ficou marcado por uma polêmica recente. Ele foi acusado de ter ofendido os argentinos Tevez e Mascherano, do Corinthians, no clássico entre o Timão e o São Paulo dia 7 de setembro, com vitória do Tricolor por 4 a 2.
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