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Vereador de Curitiba pelo PSC, Julião Sobota, presidente da Fanáticos | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Vereador de Curitiba pelo PSC, Julião Sobota, presidente da Fanáticos| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Fanáticos e Ultras, as duas maiores torcidas organizadas do Atlé­­tico, estão envolvidas no maior conflito entre elas desde que foram fundadas. O ápice da guerra declarada foi o confronto no Bar Prajá, anexo à Arena, na última sexta-feira, quando membros da Ultras comemoravam os 18 anos da torcida.

Segundo o vereador Julião So­­­­bota (PSC), presidente da Fa­­ná­­ticos, ele e "mais 30 compa­nhei­ros" teriam ido conversar com representantes da outra facção, mas foram recebidos a garrafadas. Já os representantes da Ultras questionam, lembrando que não levaram pedras e paus para a festa. Por causa do conflito, Sobota e mais oito pessoas foram detidas provisoriamente pela Polícia Militar.

Já liberado, o vereador explica que o problema estaria em tor­­cedores da zona sul da capital, que teriam sido expulsos da Fanáticos e recebidos pela outra torcida. "O interesse desta gangue de bairro é só atrapalhar o trabalho da torcida e do Atlé­tico", afirma Sobota, pedindo pro­­vidências da polícia e do Mi­­nistério Público. "Se estas pessoas continuarem frequentando o estádio, as coisas tendem a piorar", avisa.

O presidente da maior organizada atleticana ainda atacou Marcelo Lopes, conhecido como Ra­­to, um dos fundadores da Ul­­tras."O Rato não manda b.. ne­­nhuma. Quem manda lá é esta ganguezinha de bairro. Eles to­­maram a torcida e a diretoria de­­les não manda nada".

Procurado pela reportagem, Lopes só autorizou que fosse pu­­blicada a seguinte resposta. "É uma pena a declaração dele, partindo do princípio de que eu o conheço desde moleque e ele vai tomar café na casa da minha mãe. Espero que ele não apareça nunca mais".

Enquanto isso, o presidente do Atlético, Marcos Malucelli, afirmou que "isso é caso de polícia". Mesmo com as duas torcidas afirmando que se comportarão amanhã, no jogo contra o Internacio­­nal, na Arena, o presidente atleticano diz que providenciará uma vigilância privada maior e mais constante no setor das organizadas.

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