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Lima – A seleção brasileira não cansa de dizer que as Eliminatórias são um caso à parte por seu alto grau de dificuldade. Se é assim, Kaká é o único entre os três grandes astros do time atual que cresce quando a coisa fica mais difícil.

Com o gol que marcou ontem em Lima, o meia-atacante tem agora sete tentos em 18 jogos disputados pelo qualificatório (com mais quatro se iguala a Romário, o maior goleador do Brasil no torneio). O milanista tem assim uma média de 0,39 gol por jogo no torneio, ou quase 10% maior do que a sua marca em partidas por outras competições e amistosos (0,36). No qualificatório, Kaká já marcou três vezes.

Com Ronaldinho e Robinho, ambos novamente apagados ontem, acontece o contrário. O faro de gol dos dois diminui sensivelmente quando o que vale é a vaga na Copa do Mundo. O primeiro tem média de 0,45 gol marcado pelo time nacional fora das Eliminatórias. No qualificatório, sua marca cai para modesto 0,25. Processo similar ocorre com Robinho – anota 0,31 gol pelas Eliminatórias e só 0,20 longe delas. "Espero continuar marcando gols, de preferência gols bonitos", disse Kaká, artilheiro do Brasil na competição com três gols. "Nosso objetivo não é terminar em primeiro, mas sim somar o maior número de pontos possíveis para chegar à Copa o quanto antes", acrescentou ele.

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