Versátil, Batista luta contra concorrência

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Batista foi apresentado ontem. Rafael Muçamba é esperado hoje na Vila Capanema. De repente, o Paraná passou a ter cinco opções para disputar duas vagas – normalmente – no setor de marcação do meio-de-campo. Completam a lista os atuais titulares Adriano e Beto, além de Goiano, já que Serginho foi afastado do elenco.

Alternativas que devem tornar acirrada a briga pela preferência do novo técnico Lori Sandri. Entre eles, Beto, Goiano e Muçamba já trabalharam com ele. O último inclusive teve o retorno solicitado pelo treinador na terça-feira, logo após assumir o cargo.

Mas Batista, que falou pela primeira vez com a imprensa no início da tarde de ontem, acredita que isso não vai influenciar em nada na briga pelas posições. "Eu estou em boa condição física. Vinha jogando pelo Avaí e pronto para entrar se o técnico precisar", disse o volante, que chegou suspenso por ter tomado três cartões amarelos na Série B. A solução encontrada pelo Tricolor para poder utilizá-lo domingo contra o Juventude foi fazer o registro depois do jogo de terça-feira do clube catarinense contra o Vitória, no qual oficialmente cumpriu a punição.

Aliás, sobre o fato de ter trocado um time da Primeira por um da Segunda Divisão nacional, o volante garante que não se arrependeu. "São coisas que acontecem. No fim do ano passado fiz de tudo para ficar no Paraná, mas as pessoas que tinham o poder de decidir não quiseram. No fim ganhei mais experiência com a passagem por outro clube, que me deu boas condições de trabalho também", afirmou.

As pessoas a que ele se refere são os dirigentes da Adap, clube que o havia emprestado ao Paraná. Na ocasião, Batista entrou na Justiça para adquirir os próprios direitos federativos. Liberado para jogar por outro time, acertou com o Avaí no início da temporada.

No retorno ao Tricolor, ele confia no seu diferencial em relação aos concorrentes pela camisa de titular. "Minha principal característica é a movimentação constante, empenho máximo sempre, e é o que vou continuar fazendo aqui", prometeu o volante, que entre os cinco é o único que pode atuar um pouco mais avançado. Em 2006, por exemplo, o técnico Caio Júnior chegou a escalá-lo como terceiro homem no meio ou deslocado para a ala-esquerda.