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Mais de uma década só de seleção brasileira. Há 12 anos ela marca presença em Pan-Americanos. Aos 27 anos, a ginasta Daniele Hypólito chega a Guadalajara com a missão de, como veterana, comandar o time da ginástica artística nacional. A disputa começa hoje. "Sou a mais velha entre as que vão disputar os quatro aparelhos", diz.

Dois fatores preocupam o conjunto brasileiro: o desfalque de Jade Barbosa, lesionada, e a falta de tempo de recuperação após a disputa do Mundial, há uma semana, no Japão – o 14.º lugar geral no Oriente não valeu classificação para a Olimpíada de Londres-2012. Haverá uma repescagem em janeiro. "Quero fazer no México como fiz no Mundial [foi a 13.ª colocada]: cumprir meu primeiro propósito de não ter quedas, e, a partir daí, brigar por meda­lhas", avisa.

A carioca disputou seu primeiro Pan em 1999, com apenas 14 anos. Na época, despontava como a "Pequena Notável", mas ficou longe do pódio. "Era muito nova. Senti a pressão". Já em Santo Do­­mingo (2003), ganhou duas medalhas de prata (traves e paralelas) e dois bronzes (individual e equipe). "Se tivesse de escolher um Pan, se­­ria esse", fala. Em 2007, foi o bron­­ze por equipes.

Em Guadalajara, competirá com atletas, em média, seis anos mais novas. Entre as concorrentes, destaque para a norte-americana Shawn Johnson, de 19 anos, campeã olímpica em Pequim e quatro ouros no Pan de 2007.

No masculino, seu irmão, Die­­go Hypólito, é a grande esperança de medalha, especialmente no solo. O time masculino também tem um desfalque: machucado, Mo­­siah Rodrigues não compete no México.

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