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Em ótima fase no Mundial de Pilotos da Fórmula 1, Sebastian Vettel, da Red Bull, não quer saber de mudanças para as quatro últimas corridas da temporada | Ahmad Masood/ Reuters
Em ótima fase no Mundial de Pilotos da Fórmula 1, Sebastian Vettel, da Red Bull, não quer saber de mudanças para as quatro últimas corridas da temporada| Foto: Ahmad Masood/ Reuters

Equipes lutam por prêmio de consolação

Não é apenas o título de pilotos que está em jogo na Fórmula 1. Para os pilotos que não têm mais chances reais de lutar pela taça de campeão, tanto faz chegar em quarto ou quinto lugar, por exemplo. Contudo, para as equipes, um lugarzinho a mais no Mundial de Construtores pode render até cerca de US$ 18 milhões.

Isso porque o dinheiro arrecadado com direitos de transmissão é dividido por um sistema de cotas que leva em consideração a posição no campeonato de construtores. Atualmente, a Red Bull lidera com 77 pontos de folga, mas Ferrari, McLaren e Lotus estão divididas por 30 pontos na luta pelo vice – uma equipe pode marcar até 43 em um GP.

Por isso, mesmo com Lewis Hamilton e Jenson Button virtualmente fora da disputa entre os pilotos, a McLaren segue desenvolvendo o carro. "Torço para que as atualizações para esta corrida funcionem. Tanto eu quanto Button estamos empenhados em ajudar o time no Mundial de Construtores", garantiu Hamilton.

Partidário da máxima de que em time que está ganhando não se mexe, Sebastian Vettel quer man­­ter a mesma abordagem que lhe levou a três vi­­tórias seguidas e à liderança da tabela nas quatro provas finais do Mundial de Fórmula 1. A começar pelo GP da Índia, com largada às 7h30 de amanhã, pelo horário de Brasília.

"Quando estou no grid, não importa em qual posição está no campeonato", garantiu o alemão da Red Bull, que tomou a ponta na última etapa, na Coreia. "É claro que isso está na sua cabeça, mas o mais importante é ter uma boa corrida. Quando você está atrás, foca em terminar, se possível, à frente de todos ou, pelo menos, daquele que está perseguindo. Se estiver na frente, pode se dar ao luxo de não correr tantos riscos. Mas não acho que estamos em posição de relaxar. Não é bom ficar pensando muito nisso."

Isso porque o piloto tem Fernando Alonso em seu encalço, seis pontos atrás na tabela. O espanhol aposta na consistência e confia na melhora do carro com as novidades que a Ferrari estreia no circuito de Buddh. "É uma questão de tentar chegar ao limite do desenvolvimento do carro, nas estratégias e nas abordagens para o fim de semana", definiu o bicampeão. "Nada é diferente do restante do ano. Pilotos e equipes tiveram altos e baixos durante o campeonato. Liderávamos o campeonato até a Coreia devido a nossa consistência. Fizemos 16 corridas perfeitas, só faltam as últimas quatro. Se fizermos quatro corridas perfeitas, acho que estaremos muito próximos de ganhar o título."

Mas Alonso terá de lutar contra uma dura realidade. A Red Bull evoluiu desde a introdução de um extenso pacote de modificações, no GP de Cingapura, há três provas. No mesmo período, a Ferrari estagnou devido a um problema de correlação entre os dados do túnel de vento, em que as peças novas são testadas, e os resultados obtidos na pista. Assim, Vettel conquistou os 75 pontos disponíveis, enquanto o espanhol não passou de 30.

Com peças desenvolvidas em um equipamento alugado, o time italiano tenta melhorar o carro. Ainda assim, Alonso não espera uma mudança repentina na relação de forças. "A temporada foi de altos e baixos para todos e esperamos que as próximas quatro etapas sejam de altos para nós e de baixos para os demais. É claro que passar a dominar e a fazer dobradinhas daqui até o final é impossível, mas pelo menos há esperança de não estar tão longe."

Caso as novas peças não funcionem, a Ferrari terá pouco tempo para reagir. A etapa seguinte à da Índia ocorre no próximo fim de semana, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

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