Vexame não muda discurso na Vila

Florianópolis – A situação do técnico Lori Sandri permanece, por ora, inalterada. A diretoria manteve o discurso da derrota para o América-RN, de que é necessário agir com calma neste momento difícil. Já o treinador garantiu que está pronto para encarar a pressão.

"Vim para fazer um trabalho e não vejo como trocar o treinador a curto prazo seria uma solução, até porque o mercado está complicado. Com um pouquinho mais de tranqüilidade, creio que podemos levar o time às vitórias que precisamos para escapar do rebaixamento. Neste momento é o técnico que precisa passar calma ao elenco", declarou Lori, que apontou a expulsão de Vandinho, logo aos 17 minutos, como fator primordial do desastre de ontem em Florianópolis.

Ele mantém a aposta nos jogos em casa contra Flamengo, Internacional, Goiás e Santos. "Sei que a paciência da torcida passou do limite, mas seria importante uma conscientização para que pudéssemos usar a Vila Capanema como o Flamengo está fazendo com o Maracanã ou o Náutico com os Aflitos."

A resposta de Lori ao presidente da torcida Fúria Independente, Márcio Alexandre Silvestre, que prometeu um boicote da organizada no jogo de sábado contra o Flamengo caso o técnico não seja demitido, foi firme. "Respeito os torcedores. Mas acho que ele é muito pequeno em relação a toda a torcida do Paraná. Se eu fosse ele, poderia até vir e fazer uma crítica contra o treinador, mas jamais abandonar o time do coração quando ele mais precisa. Aí está mostrando que é um covarde", disparou.

Tanto o vice-presidente de futebol, José Domingos, como o diretor de futebol, Vavá Ribeiro, não passaram nenhuma posição definitiva quando à situação de Lori, mas a tendência é que permaneça no cargo preparando o time para o jogo de vida ou morte de sábado contra o Flamengo.