Rio Kaká e Ronaldinho estão de volta à seleção, mas que não esperem um mar de rosas no primeiro encontro com Dunga. Os dois foram convocados ontem para o amistoso do dia 22 de agosto, contra a Argélia, em Montpellier (França), e o técnico deixou claro que eles terão de recuperar o espaço que perderam ao pedirem dispensa da Copa América.
"Não existe dono de posição na seleção. Quem entra e joga bem fica. E quem esteve na Venezuela aproveitou a chance. Kaká e Ronaldinho perderam uma oportunidade de ganhar um título pela seleção", disse o treinador brasileiro.
Dunga sabe que a pressão para escalar os dois, já no amistoso contra a Argélia, será grande. Mas não parece preocupado. Fortalecido pela conquista da Copa América, Dunga tem carta branca da CBF.
Ontem, ele repetiu algumas vezes que a seleção está aberta a todos incluiu até o atacante Ronaldo no pacote mas lembrou que tem seus conceitos e vai continuar fazendo o que acredita ser o melhor para a seleção.
"Não tenho rancor ou mágoa de ninguém, mas isso não é importante. A prioridade é sempre a seleção brasileira", afirmou.
Na lista divulgada ontem, há seis mudanças em relação ao grupo que foi convocado para a Copa América. Ficaram de fora Gilberto Silva, Alex, Afonso, Anderson, Hélton e Fred. Destes, apenas os dois primeiros foram titulares na Venezuela. Eles não foram convocados porque ainda estão de férias. Os demais, com exceção de Fred que está machucado, foram mesmo preteridos pelo treinador.
Dunga foi irônico ao ser lembrado que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse recentemente que gostaria que o Brasil voltasse a mostrar o futebol que se jogava nos anos 70.
"Se ele quer tanto isso, devia montar um time e treiná-lo para ver como é a realidade do dia-a-dia", disse Dunga, que se mostrou surpreso com a possibilidade de Romário ser convocado para o segundo jogo das eliminatórias dia 17 contra o Equador, no Maracanã para fazer uma despedida oficial da seleção.
O treinador, aliás, fez questão de deixar claro que só não será o técnico da seleção olímpica se o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não quiser.
"Quando era jogador, queria estar em todos os jogos da seleção. Como técnico, não é diferente", afirmou.
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