2008 terá primeira prova noturna
A próxima temporada da F-1 terá 18 etapas, a primeira prova noturna da história da categoria e marcará o início de uma era para os motores. Reunido em Paris, ontem, o Conselho Mundial da FIA pintou a cara do Mundial do ano que vem. O calendário será aberto em 16 de março, na Austrália, terminando no Brasil, em 2 de novembro Dia de Finados. A grande novidade será um GP com luz artificial, nas ruas de Cingapura, um antigo desejo de Bernie Ecclestone, o homem forte da F-1.
A alteração mais profunda, no entanto, é de ordem técnica. A FIA determinou o congelamento do desenvolvimento dos motores por dez anos, a partir de agora. O principal objetivo da medida é reduzir custos.
São Paulo A hipótese de que um erro banal de pilotagem custou o título mundial de Lewis Hamilton no GP Brasil ganhou força graças à câmera instalada no carro do inglês e à iniciativa de torcedores da F-1 mundo afora. As imagens da transmissão da TV mostram o exato momento em que o novato subitamente perdeu rendimento, na oitava volta. Capturada por seguidores da categoria, rodaram a internet ontem, em sites como YouTube e Dailymotion.
Instantes antes de o carro apagar, Hamilton passa o polegar esquerdo sobre o volante, na área onde está o botão do ponto morto. Segue-se, então, uma seqüência de movimentos frenéticos, para tentar fazer o carro voltar ao ritmo normal. Quando consegue, o inglês, antes sexto colocado, já é o 18.º.
O vídeo corrobora a reportagem do La Presse. Na segunda-feira, o jornal canadense publicou uma suposta declaração de Hamilton admitindo o deslize: "Meu dedo escorregou no volante, e eu acidentalmente apertei o botão usado na hora da largada. O carro entrou em ponto morto, e tive que reinicializar o sistema".
É a descrição das cenas disponíveis agora na internet. A McLaren, porém, correu para desmentir o diário de Montréal. Segundo a equipe, a queda de rendimento em Interlagos foi causada por uma pane no software que comanda o sistema de troca de marchas.
"Isso já aconteceu antes. E, quando acontece, o piloto precisa esperar o carro chegar a 40 km/h ou 60 km/h para então reiniciar o sistema, engatar a primeira e começar tudo de novo", disse o paranaense Ricardo Zonta, piloto de testes da Renault nesta temporada.
"Na Toyota [onde trabalhou até o ano passado], havia uma proteção no botão, para que o piloto não esbarrasse sem querer. Não cheguei a ver o volante da McLaren, mas, se não tiver o protetor, é um grande erro."
Nas imagens disponibilizadas pela McLaren do volante do MP4-22, o modelo deste ano, não há nenhuma proteção no botão do ponto morto.
O problema aniquilou as chances de Hamilton no Mundial. Ele chegou a São Paulo com 107 pontos no campeonato, contra 103 de Fernando Alonso e 100 de Kimi Raikkonen. Com o espanhol confinado atrás das duas Ferrari, bastava ao inglês chegar em quinto lugar para celebrar o título.
Não deu. Despencando para 18.º, o máximo que conseguiu foi terminar o GP em sétimo. Alonso ficou em terceiro. E o título foi para o azarão Raikkonen, vencedor da prova. A Hamilton restou o vice-campeonato. À F-1, mais uma polêmica. Que talvez ganhe novos contornos agora.
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