Durante os fracassos da seleção na Copa América e na Olimpíada, Mano Menezes acostumou-se em ser chamado de burro. Anteontem, porém, os protestos no Serra Dourada extrapolaram o limite em que sempre estiveram nos jogos em que a seleção não agradou. O pedido da cabeça do técnico virou clamor público e, como Felipão se encontra desempregado, teve o seu nome lembrado pela torcida goiana, contrariada com a fraca apresentação da equipe nacional.
A meu ver, a CBF tem dois problemas pela frente: o profundo desgaste sofrido por Mano Menezes e a escancarada limitação técnica da maioria dos jogadores da atual geração do futebol brasileiro. Não basta apenas mudar o comandante, já que o drama é a ruindade dos jogadores a ponto de a seleção brasileira B ter encontrado grandes dificuldades para vencer a seleção C da Argentina. Sim, C, pois os componentes do grupo completo argentino jogam no exterior.
Se com o time principal o Brasil já tem decepcionado, não seria com os reservas que as coisas iriam melhorar. Quanto ao técnico, concordo que Mano cometeu alguns equívocos e o meu preferido para substituí-lo não seria Felipão, mas sim Luxemburgo. Felipão funciona como motivador, mas Luxemburgo é mais sensível, possui mais conhecimento estratégico e consegue armar melhor as equipes.
Com apenas com Neymar fora de série, a atual seleção esta bem distante daquela que o torcedor estava acostumado ver quando a camisa amarela entrava em campo.
Rodada
Pela ordem de entrada no palco, o Paraná será o primeiro a entrar em ação, logo mais, frente ao Joinville. A principal novidade do Tricolor será a estreia do técnico Toninho Cecílio, sobre o qual tenho poucas informações e nenhum registro de êxito indiscutível nos times pelos quais passou.
Uma das boas coisas feitas pelo Paraná nos últimos anos foi ter lançado treinadores novos. E a lista é grande: Adílson Batista, Cuca, Caio Júnior, Gílson Kleina e outros. É uma pena que o panorama criativo e de renovação no futebol paranaense esteja tão pobre. Amanhã, no pequenino e desconfortável estádio do J. Malucelli, o Atlético tentará retomar o caminho da vitória cruzando com o Ceará, um time também com altos e baixos na competição.
De uma coisa o torcedor atleticano pode ter certeza: o Furacão só conseguirá subir, neste ano, se jogar sempre ofensivamente, pois não pode mais se dar ao luxo de tentar administrar resultados. Domingo, um duelo ao entardecer na Ilha do Retiro: apenas quatro pontos separam o Coritiba do Sport na desesperada luta contra o rebaixamento. Mesmo tendo perdido para o Santos, o técnico Marquinhos Santos prefere manter a escalação, reconhecendo a boa atuação coletiva, mas certamente tentando corrigir as graves falhas defensivas.
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