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Grama sintética do Estádio  Omnilife não agradou os jogadores do Internacional | Alexandre Lopes/Vipcomm
Grama sintética do Estádio Omnilife não agradou os jogadores do Internacional| Foto: Alexandre Lopes/Vipcomm
  • Veja como está a campanha na Libertadores

O Internacional demorou 97 anos para conquistar a América. Até o título de 2006, sofria com as provocações dos gremistas, então bicampeões. Agora, o clube colorado busca dar um passo importante em sua história e se aproximar de igualar o feito do maior rival. Hoje, às 21h50 (de Brasília), no gramado sintético do Estádio Omnilife, diante do Chivas Guadalajara, no México, o time precisa mudar seu retrospecto de resultados ruins como visitante, nesta edição da Libertadores, para chegar com boas condições de erguer a segunda taça, na próxima quarta, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Será um duelo de opostos. Do lado brasileiro – pela sexta vez seguida o país tem um representante na grande decisão – o Internacional chega ao México com o péssimo desempenho de nenhum triunfo na casa do rival e, pior, com derrotas na fase de mata-mata. Os mexicanos, por outro lado, ganharam duas por 3 a 0 e em­­pa­­taram por 1 a 1 nas semifinais, portanto, invictos e marcando em todos os confrontos.

O diferencial dos gaúchos, porém, foi ter marcado em suas visitas nas oitavas (contra o Banfield, da Argentina), quartas (diante do Estudiantes, também da Argentina, atual campeão) e semifinal (contra o São Paulo). Em casa, o time fez valer o rótulo de imbatível no Gigante da Beira-Rio.

Na 100.ª partida de Alecsandro no Internacional, seus gols serão de vital importância. "O trabalho é para isso. Fazer gols e dar alegria ao torcedor. Minha meta no Inter era fazer 50 gols em 100 jogos. Estou perto de conseguir", afirma o centroavante, que já balançou as redes 48 vezes.

Ontem, os jogadores colorados fizeram mais um treino de reconhecimento do Estádio Omnilife. Divididos em três turmas, trabalharam em campo reduzido. Por causa da grama sintética, a bola desliza com maior velocidade e ajuda os donos da casa. "O campo deixa a bola rápida e eles têm a velocidade como principal característica", alertou Alecsandro, revelando a maior preocupação do técnico Celso Roth.

Mesmo sem Tinga, suspenso, o treinador não abre mão do toque de bola no meio. A ordem é evitar se expor, mas, ao mesmo tempo, tentar um gol no México.

Os mexicanos estão bem preparados, têm jogadores da seleção e não há gringos no elenco. Prometem endurecer. "São coisas que acontecem poucas vezes na vida e estou com muita esperança de ganhar", afirmou o lateral Edgar Mejía.

Ao vivo

Chivas x Internacional, às 21h50, na RPC TV e no SporTV

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