Salvador (AE) Os 131 segundos que Acelino Popó Freitas precisou para liquidar o panamenho Fabian Salazar no início da madrugada de ontem, no ringue do Ginásio Balbininho, em Salvador, serviram para elevar o moral do ex-campeão mundial. "Quero a chance de trazer o quarto título mundial para o Brasil", disse o pugilista no acanhado vestiário, após o 32.º nocaute, em 37 vitórias. Ele só perdeu uma vez.
Ainda sobre o ringue, o empresário Arthur Pelullo apontava para três possibilidades para o boxeador brasileiro ainda este ano. "Popó pode disputar o título da Federação (Internacional de Boxe) contra Leavander Johnson, tentar o cinturão da Associação Mundial de Boxe contra Juan Diaz ou, com menos chance ter a revanche contra Corrales (campeão pelo Conselho Mundial e Organização Mundial de Boxe)".
Pelullo afirmou que a próxima luta de Popó, independentemente do adversário, será nos Estados Unidos, em outubro ou novembro.
Sobre as declarações de Popó de que estaria disposto a abandonar a carreira no fim do ano, Pelullo foi político. "Sou empresário e serei pela vida toda. Estou com Popó e respeito suas decisões. O que posso dizer a ele após conquistar o quarto título mundial? Para muitos, um cinturão é um sonho que jamais é realizado. Ele vai ganhar quatro. Não posso falar a ele o que fazer".
Popó disse que gostaria de trazer a disputa do título para o Brasil, mas se rende ao falar das condições impostas pela televisão. "Não deverei realizar meu sonho porque o dinheiro fala mais alto e a televisão tem seus interesses", afirmou Popó que não teve a torcida de sua mulher Eliana, grávida de sete meses. "Desta vez, ela preferiu ficar em casa para não passar nervoso aqui no ginásio", disse Popó, que será pai de Acelino Popó, em setembro, seu sexto filho.
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