Oitavas de final
Amanhã
12 h - Sérvia x Croácia
15 h - Espanha x Grécia
Domingo
12 h - Eslovênia x Austrália
15 h - Turquiax França
Segunda-feira
12 h - EUA x Angola
15 h - Rússia x Nova Zelândia
Terça-feira
12 h - Lituânia x China
15 h - Argentina x Brasil
Istambul - O Brasil terá a Argentina pela frente no primeiro duelo eliminatório do Mundial de Basquete masculino, que está sendo realizado na Turquia. O jogo será na terça-feira. Ontem, a seleção ganhou com autoridade da Croácia por 92 a 74 e terminou em terceiro lugar no Grupo B. Um pouco antes, a Argentina tinha sido derrotada pela Sérvia por 84 a 82, resultado que a colocou em segundo na chave A.
Os jogadores brasileiros consideram um trunfo ter como técnico o argentino Rubén Magnano, que levou o seu país ao título olímpico em 2004, em Atenas. Mas o comandante não encara isso como uma grande vantagem. "É verdade que conheço muito bem todos os jogadores argentinos, mas eles são muito talentosos. Não dá para saber, por exemplo, para que lado Scola vai driblar".
A maneira como o time se impôs nesta quinta, com eficiência na defesa e equilíbrio no ataque, animou o treinador. "Depois da derrota para a Eslovênia eu disse aos jogadores que eles não podiam se acostumar a perder de pouco, e sim a ganhar partidas difíceis. Fiquei muito contente com o que vi hoje [ontem] diante dos croatas".
A folga de quatro dias até o jogo contra os argentinos será muito importante para o ala/pivô Anderson Varejão, que terá tempo para tentar se livrar da dor que ainda sente no tornozelo direito. "O Anderson é um cara muito importante para nós. Esses dias sem jogo vieram em boa hora para ele", disse Leandrinho, que marcou 17 pontos o cestinha foi Marcelinho Machado, com 18 pontos.
Se o período de descanso até a partida de terça será bom para Varejão melhorar suas condições, também será bom para a Argentina. O pivô Oberto não participou das últimas quatro partidas por causa de uma gastroenterite, mas até o confronto com o Brasil deverá estar completamente recuperado.
Na ausência de Manu Ginóbili, que não quis disputar o Mundial, o astro da Argentina é Scola. Leandrinho reconhece a qualidade do rival, mas acha que o Brasil tem uma arma para anulá-lo. "O [pivô Thiago] Splitter jogou com ele na Espanha e o conhece bem, por isso tem condição de marcá-lo de uma maneira que o tire da zona em que ele se sente mais confortável para arremessar", comentou.