Caso vença o Uruguai nesta quarta-feira (26), às 16h, em Belo Horizonte, e vá à final da Copa das Confederações, a seleção brasileira preencherá um espaço que inexplicavelmente estava em branco nas tabelas deste torneio-teste e da Copa do Mundo de 2014.
Apenas atingindo a decisão de uma das duas competições o time nacional jogará no Maracanã, seu mais emblemático estádio. Caro (R$ 1,1 bilhão), ainda inacabado e descaracterizado após a reforma. Mas ainda com a marca Maracanã.
A importância de entrar em campo daqui a quatro dias no Rio de Janeiro vai além de brigar pelo terceiro título seguido da Copa das Confederações. Passa pela afirmação da base montada pelo técnico Luiz Felipe Scolari, a consolidação de Neymar como referência e a possibilidade de enfrentar a Espanha, seleção a ser batida no futebol mundial. Tudo a um ano da Copa, também em casa.
"Claro que queremos jogar contra a Espanha em uma final no Maracanã. Todo jogador gosta desses grandes desafios. Seria um teste e tanto para a seleção brasileira", disse o zagueiro David Luiz, único que topou falar antecipadamente de um possível duelo com a Fúria durante a campanha da Copa das Confederações. "Mas temos de chegar lá primeiro, e não vai ser fácil. Eles também", ressalvou. Na outra semifinal, amanhã, os espanhóis duelam com os italianos.
Cada passo dá mais consistência ao trabalho de Felipão. "Estamos um pouquinho melhor do que começamos lá em fevereiro. Já temos uma base. A chance de trabalhar 20 dias e jogar três jogos decisivos fez com que o time crescesse", analisou o treinador.
Ele vê a admiração dos rivais voltar, apesar de entender que o time ainda precisa evoluir muito. "Os adversários que vieram sempre respeitaram o Brasil como grande seleção. [Ultimamente] com alguma dúvida se estávamos fortes, e estão vendo que estamos no bom caminho, resgatando, sim, a história da seleção. Mas há muito chão ainda para dizer que está tudo certo e somos iguais às quatro ou cinco melhores do mundo". Entre elas, certamente, a bicampeã europeia e campeã mundial Espanha.
Um possível revés não parece abalar Felipão. Para ele, não estar no Rio domingo ajudaria a mostrar as falhas do time. "Toda derrota tem impacto, faz com que se repense e veja o que está errado. Observaríamos de que forma seria essa derrota, que hoje não concebemos no nosso pensamento."
Um de seus homens de confiança, Fred sabe que o time seria questionado e crê no título. "É difícil explicar um projeto quando não é vitorioso, mas aconteceram e vêm acontecendo coisas boas. Tenho muita certeza de que de amanhã [hoje] até domingo continuarão vindo. Vamos olhar para trás e ver que o trabalho foi bem feito e valeu muito a pena", disse, confiando não só em jogar, mas em dar a volta olímpica no domingo, no estádio pelo qual a seleção não poderia deixar de passar.
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