Frankfurt Os jogadores da seleção francesa que disputaram a Copa de 2002 e estão na equipe que participa do Mundial da Alemanha sentem-se vingados e aliviados após a vitória por 1 a 0 sobre o Brasil pelas quartas-de-final, sábado. Eles consideram que, ao chegar à semifinal vencendo uma seleção forte como a do Brasil, até então a favorita ao título, finalmente conseguiram apagar a má impressão deixada na competição realizada na Coréia do Sul e no Japão, quando os Bleus foram eliminados ainda na primeira fase.
Quatro anos atrás, os franceses chegaram à Copa defendendo o título conquistado em casa em 1998. Mas com o astro maior, o meia Zinedine Zidane, machucado, e vários outros jogadores fora de forma, voltaram para casa após duas derrotas e um empate, além de não terem anotado nenhum gol naquele Mundial. "Depois do que aconteceu na Copa do Mundo de 2002, queríamos provar que não somos um lixo", disse o atacante Thierry Henry, autor do gol sobre o Brasil.
Ele foi um dos mais criticados pelo fracasso da equipe então dirigida por Roger Lemerre. Também foram à Ásia Barthez, Vieira, Zidane, Trezeguet, Silvestre e Thuram, que integram a seleção atual, que encara Portugal na semifinal.
Henry, que atua no inglês Arsenal, entende que os triunfos sobre o Brasil e também o anterior nas oitavas-de-final, a vitória por 3 a 1 sobre a Espanha, mostraram que a péssima campanha na competição anterior foi um "terrível acidente e que os jogadores não deveriam ter sido achincalhados como foram na época. Mas faz um alerta aos torcedores franceses, que comemoraram muito a classificação: agora também não é hora de euforia exagerada. "Portugal vai ser um adversário muito difícil. Estamos crescendo jogo a jogo, mas é preciso cuidado", ressalta o atacante, eleito o segundo melhor jogador do mundo pela Fifa em 2004.
O veterano meia, que contra o Brasil jogou como se fosse um jogador brasileiro, na definição do lateral-direito Sagnol, sente dores musculares, mas não deve ficar de fora da partida semifinal contra Portugal, na quarta-feira. O lateral-esquerdo Abidal também reclama de uma pancada, mas igualmente tem grandes chances de atuar.
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