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| Foto: Eduardo Martins / Agência A Tarde

Vejo os gols das partidas da dupla Atletiba na noite de quarta-feira do Brasileirão

FICHA TÉCNICA : Confira o lance a lance da partida

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PRÓXIMOS JOGOS Veja quais são os próximos duelos

PRÓXIMOS JOGOS: Veja quais são os próximos duelos do Brasileirão

Depois da recuperação, com quatro triunfos em sequência, o Atlético-PR caiu na derrota por 2 a 1 para o Vitória, no Barradão, em Salvador. A partida da noite desta quarta-feira marcou o primeiro revés do técnico Antônio Lopes desde que assumiu o comando do Furacão pela quarta vez na carreira. Resultado, que segundo o próprio treinador, não deverá atrapalhar a reação rubro-negra. No entanto, a defesa atleticana, que era um dos pontos fortes dessa reação, falhou.

O lateral-direito Nei, mais uma vez improvisado na zaga, foi expulso quando time já perdia por 2 a 1. Os gols da partida foram marcados por Ramon e Beto Berola, para o Vitória e Wallyson fez o do Atlético.

Para seguir a reação, como quer Lopes, o Furacão recebe o São Paulo, em Curitiba. Com a inauguração do novo setor de arquibancadas da Arena, a presença da torcida promete ser maciça no Joaquim Américo no próximo domingo. Já o Vitória encara o Sport, na Ilha do Retiro, no próximo sábado.

O jogo

No jogo dos tabus - Atlético sem conhecer derrota há quatro partidas, e o Vitória sem vencer há cinco, o Rubro-Negro paranaense começou melhor e esteve muito perto de abrir o placar no Barradão. Com liberdade, Wesley teve nos pés duas oportunidades para bater Gléguer. Foram dois chutes de fora da área, que assustaram o goleiro do Leão baiano. Do outro lado, Galatto, até então mero espectador, passou a ter trabalho aos 15 minutos. Apodi fez a jogada pela direita, o veterano Jackson, que já vestiu a camisa do Coritiba, arrematou para o gol.

Defesa falha após quatro jogos...Vitória aproveita

Depois dos quatro jogos de invencibilidade, sem sofrer gols, a defesa do Atlético falhou. E falhou quando não podia. Posicionado pelo lado esquerdo para fazer a marcação em William, o lateral-direito Nei não conseguiu cumprir totalmente a sua missão. Aos 31 minutos, o atacante do Vitória passou bonito por Nei, deixando o lateral improvisado na zaga, no chão antes de fazer cruzamento. Ramon pegou a bola, ajeitou e mandou para o gol. Sem chances para Galatto.

O próprio Nei explicou o que aconteceu na saída para o intervalo. "O professor Lopes me deslocou do meio para o lado da defesa para marcar o William". Só que aos 40 minutos, William repetiu a dose. Passou fácil pela zaga atleticana, mas na hora de chutar se atrapalhou feio com a bola e acabou caído no gramado. O atacante foi substituído por Beto Berola. Sem William em campo, Nei foi liberado para voltar a jogar pelo miolo de zaga, posição em que se destacou nos jogos de invencibilidade do Furacão.

Mudanças e igualdade

Insatisfeito com o rendimento de Marcinho e Zulu, que nada acrescentaram ao time no primeiro tempo, Antônio Lopes trouxe duas novidades logo no início da segunda etapa.

Wallyson e Gabriel Pimba. Os garotos da base do Atlético deram velocidade ao time. Em apenas três minutos em campo. Um lance de perigo e gol do Furacão. Gabriel Pimba por muito pouco não empatou no primeiro minuto. Mas Wallyson não perdoou a falha da defesa baiana. Depois de uma roubada de bola, o atacante passou pela marcação e bateu com precisão na saída de Gléguer. A bola foi parar no fundo da rede do Vitória. 1 a 1 em Salvador.

Contra-ataque fulmina reação

Aos 22 minutos, Ramon, que esteve no Atlético em 2007, lançou Beto Berola. O atacante do Vitória passou em velocidade pela defesa do Atlético e desempatou o jogo. Em desvantagem, o Rubro-Negro paranaense se desestabilizou em campo. A situação ficou ainda pior quando Nei, um dos representantes da boa fase do Furacão no Brasileiro, tomou o segundo amarelo e foi expulso aos 27. Mesmo com 10, o Delegado tentou uma última cartada para mudar a história do ‘jogo dos tabus’ no Barradão. O técnico colocou Fransergio no lugar de Márcio Azevedo. Mas já era tarde. Nem mesmo um lance de bola parada surgiu para que Paulo Baier, o camisa 10 do Furacão, cobrasse com precisão.

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