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Jogadores do Coritiba festejam o gol que transformou o amplo domínio alviverde em triunfo diante do Cascavel | Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
Jogadores do Coritiba festejam o gol que transformou o amplo domínio alviverde em triunfo diante do Cascavel| Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
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Após quatro rodadas, o Cam­­peonato Paranaense parece ser um mar de tranquilidade para o Coritiba. Ontem, a equipe de Marcelo Oliveira bateu o Cas­­cavel por 1 a 0, mal foi ameaçada e assumiu a liderança isolada da competição com 10 pontos, um à frente do vice-líder Cia­­nor­­te. Apesar da escassez de gols, segue invicto e agradando à torcida. Cenário bem diferente dos rivais da capital.

Com mais de um terço do primeiro turno já disputado, a vantagem para o Atlético é de quatro pontos. Já para o Paraná, de impressionantes nove pontos.

"O placar foi só de 1 a 0, mas o importante é estarmos em primeiro", disse o meia Davi, que literalmente estreou com o pé direito com a camisa alviverde. Foi do canhoto, justamente com o pé ruim, que saiu o único tento do jogo, após a sobra de uma cobrança de escanteio (11/2.º).

Responsável por substituir Rafinha, supenso pela expulsão diante do Paraná no último do­­mingo, Davi não se destacou apenas pelo lance que definiu a partida. Mesmo sem ritmo de jo­­go, apareceu com bons passes e arremates que assustaram o goleiro Veloso. Saiu sob aplausos quando Anderson Aquino entrou em seu lugar.

Além da ausência do titular da camisa 7, o zagueiro Jéci, tam­­bém suspenso no clássico, e o volante Leandro Donizete, lesionado, não fizeram falta ao time. Com boas peças no elenco, o Alviverde foi amplamente melhor. Pecou, porém, de ma­­neira preocupante nas finalizações.

"Poderia ser menos sofrido. Nesse tipo de jogo você tem de fa­­zer o segundo gol. Com­­pre­­endo o torcedor [que quer ver mais gols], até pelo [nosso] volume de jogo. Vamos ter de aprimorar o que não está saindo, o poder de decisão", afirmou Oli­­veira. "A bola teimou em não entrar, mas não podemos nos dar ao luxo de perder tantos gols", concordou o zagueiro Pe­­reira, responsável por pelo me­­nos três cabeçadas perigosas.

Para conseguir furar o ferrolho defensivo cascavelense, o comandante alviverde primeiro optou por colocar o meia Tche­­co no lugar de Emerson. Depois, como nos treinamentos da semana, escalou Geraldo e Anderson Aquino abertos pe­­los lados do campo. Mesmo assim, o time de Ivair Cenci su­­portou a pressão por 52 mi­­nutos.

No fim, quando os visitantes estavam desesperados pelo empate, Tcheco foi expulso por reclamação. Édson Bastos, que até então não tinha sujado o uni­­forme, trabalhou com eficiência e garantiu a ponta do Estadual.

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