Vitória sobre o ASA deixa Atlético em 2.º e perto do acesso

Era obrigação do Atlético vencer o ASA na noite de ontem para manter o São Caetano a dois pontos de distância e, assim, depender apenas de suas forças para selar o retorno à Primeira Divisão nas duas rodadas derradeiras. Apesar da responsabilidade lançada sobre os jogadores, o Furacão suportou a pressão e fez a parte dele ao vencer a equipe alagoana por 3 a 2, no Estádio Coaracy Fonseca, em Arapiraca.

Os comandados de Ricardo Drubscky entraram em campo pressionados pela vitória do Azulão pouco antes (leia mais nesta página), resultado que tirou momentaneamente o Rubro-Negro do G4 – iniciou a partida um ponto atrás do rival. O triunfo no Nordeste, entretanto, manteve a vantagem sobre o concorrente (69 a 67) e levou o time paranaense provisoriamente para a segunda colocação – Vitória (3.º) e Criciúma (4.º) jogam hoje.

Os vacilos recentes em casa contra Guarani e América-RN colocaram um ponto de interrogação sobre a capacidade do elenco atleticano em espantar a ansiedade. Mas longe do Ecoestádio e da torcida, exatamente onde tem se dado bem nas últimas rodadas – havia vencido ABC, Vitória e São Caetano –, o Rubro-Negro encontrou o cenário ideal para cumprir a tarefa. Por pouco, entretanto, não deslizou novamente.

O gramado muito ruim prejudicou o toque de bola de Elias e companhia, mas quando Marcelo abriu o placar aos 22/1.º, as coisas ficaram mais fáceis, até porque Marcão não esperou nem sequer um minuto para ampliar. E quando Maranhão fez o terceiro, aos 42/1.º, em posição irregular, o jogo parecia estar praticamente garantido. Praticamente, pois os tentos arapiraquenses de Rogério Maranhão (12/2.º) e Lúcio Maranhão (37/2.º), este em impedimento, ameaçaram o triunfo atleticano.

O próximo embate do Furacão é também fora de casa. A primeira de duas chances para o acesso é contra o Criciúma, em Santa Catarina, no próximo sábado, às 16h20 – mesmo horário em que o São Caetano enfrenta o Goiás, no Anacleto Campanella. Se o Azulão perder seu jogo, um empate bastaria para sacramentar a volta à elite. A última oportunidade, se necessária, é no clássico com o Paraná, no Janguito Malucelli.

Contra o time catarinense, o técnico Ricardo Drubscky não poderá contar com o zagueiro Cleberson e o goleiro Weverton, que receberam o terceiro cartão amarelo. Quem for substituir o arqueiro, fará a estreia no ano – Renan Rocha e Santos tiveram lesões na temporada e têm se revezado no banco de reservas. Por outro lado, o defensor Manoel e o volante Deivid, que estavam suspensos, têm retorno garantido. Derley, após o apito final, ainda foi expulso e terá de cumprir suspensão.