São Paulo O Palmeiras teve de superar seus conflitos fora de campo e a arbitragem para derrotar o São Paulo por 3 a 1, de virada, ontem, em Presidente Prudente. O resultado o deixa com 33 pontos, um pouco mais distante da zona de rebaixamento, e ainda alivia a crise, pois havia vencido apenas um dos últimos seis jogos, sem contar a saída do técnico Tite. Outro alento foi ter batido o rival tricolor pela primeira vez em cinco duelos neste ano. "Nosso foco é sempre no jogo, os problemas fora a gente resolve depois", disse o meia Juninho.
A derrota só não complicou muito as pretensões do líder São Paulo (49 pontos) porque o Grêmio, segundo colocado com 45, levou uma surra do Goiás, em Goiânia (4 a 0). A reclamação maior foi para o juiz Cléber Abade. "O Palmeiras estava com 12 em campo, o árbitro só deu cartões para a gente e nos prejudicou no pênalti", opinou o lateral-direito Souza.
Muricy Ramalho escalou Richarlyson para melhorar a marcação do meio-de-campo, mas não deu certo: com mais vontade, o Palmeiras dominou o setor na etapa inicial e criou chances para abrir o placar, com Paulo Baier e Marcinho. Mas, na primeira boa trama do ataque, o São Paulo foi às redes, quando Leandro recebeu pela esquerda e levantou para Souza, livre, na área, cabecear para o gol. Mas não é à toa que Muricy tem reclamado da pontaria do time, que teve duas ótimas oportunidades com Josué e Leandro, ambas desperdiçadas.
O Palmeiras não perdoou as falhas. No escanteio cobrado por Michael, Nen ganhou de Alex Silva pelo alto e, de cabeça, empatou. "Não nos desesperamos e nos recuperamos", festejou Nen.
Na etapa final, Muricy acertou ao tornar o time mais ofensivo com a entrada de Ilsinho e Danilo. Porém, a estratégia ruiu após a expulsão de Alex Silva, aos 12 minutos. Foi o 3.º cartão vermelho do zagueiro em 15 jogos. "O Muricy deve conversar com ele", alertou Souza. "Hoje (ontem), isso nos prejudicou".
Os palmeirenses aproveitaram os contra-ataques e venceram com justiça, apesar do pênalti inexistente de Ilsinho em Marcinho - houve outras quatro penalidades, duas para cada time, não assinaladas. Paulo Baier bateu bem e virou o placar. No fim, Marcinho foi lançado livre e, com categoria, fez 3 a 1 e consolidou a vitória verde. "É uma alegria muito grande vencer. Quem vive o dia a dia do clube sabe a pressão que tem", disse o técnico Marcelo Vilar. "Agora vamos ter mais tranqüilidade para trabalhar", completou.
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