Atlético-MG e São Paulo fizeram, nesta quarta-feira, no Independência, um jogo de um time só: o da casa. A vitória mineira por 1 a 0, assim, acabou ficando barato para os paulistas, que entraram em campo para buscar um contra-ataque mortal e acabaram prejudicados pela expulsão precoce de Douglas, num lance polêmico, exatamente quando Ney Franco colocaria seu time mais para o ataque. Enquanto Ronaldinho e Bernard brilharam, as estrelas tricolores, Lucas e Jadson, estiveram absolutamente apagadas.
Mesmo com a vitória, o Atlético-MG segue em segundo, uma vez que o Flu também triunfou nesta 24.ª rodada do Brasileirão. O time mineiro tem 51 pontos, dois a menos que o rival. Já o São Paulo vê o G4 cada vez mais distante depois de quatro jogos sem vencer. Com 36 pontos, em sexto, assiste ao Vasco disparar no quarto lugar, com 42.
Mais uma vez vendo a crise bater à porta, o São Paulo vai tentar se recuperar no sábado, às 18h30, contra a Portuguesa, no Morumbi. Já o Atlético-MG vai a Pernambuco para, no domingo, enfrentar o Náutico no Estádio dos Aflitos.
O JOGO - Sem poder contar com Rhodolfo e Luis Fabiano, vetados pelo departamento médico, Ney Franco optou pelo simples: Paulo Miranda na zaga e Osvaldo no ataque, com Casemiro substituindo o suspenso Denilson. A postura do São Paulo, de jogar no contra-ataque, em velocidade, chamava o Atlético-MG, que tinha uma ótima via de escape pela direita, com Marcos Rocha sempre levando vantagem sobre Cortez.
A primeira boa chance do jogo surgiu aos 13 minutos, quando Guilherme cruzou, Leonardo entrou de carrinho, mas Rogério Ceni foi para a dividida e salvou. O goleiro voltaria a fazer ótima defesa em falta magistralmente batida por Ronaldinho. Da ponta direita, todos esperavam a cobrança na área, mas ele arriscou direto, em chute venenoso.
Ney Franco não estava satisfeito com o São Paulo e já preparava uma troca arriscada, do meia/volante Douglas pelo atacante Ademilson. Mas aí Douglas tentou um bote, escorregou, e acabou acertando Leandro Donizete, em lance plasticamente feio. Sandro Meira Ricci não quis saber e expulsou o jogador tricolor, enfrentando muitos protestos dos paulistas.
O vermelho fez Ney Franco mudar a substituição, com Edson Silva entrando no lugar de Maicon. Paulo Miranda ficou pela direita e o São Paulo se fechou. E mesmo assim a melhor chance do Atlético veio no contra-ataque. Lucas errou um domínio de bola, Bernard invadiu a área no mano a mano com Wellington, bateu rasteiro, e Rogério pegou.
O segundo tempo começou com dez atleticanos atacando os são-paulinos e Osvaldo, solitário, tentando alguma coisa para os visitantes. Em 12 minutos, foram duas tentativas dele, as mais perigosas da etapa.
Mas o Atlético era quem pressionava e chegou ao gol de forma improvável: pelo alto, com bola cruzada em monte a um monte de são-paulinos. Bernard cruzou no meio da pequena área, Casemiro, Tolói e Rogério Ceni ficaram olhando e Leonardo foi o único a subir para cabecear, direto para o fundo do gol.
Se Mano Menezes viu o jogo, deve ter se arrependido de convocar Jadson e não Ronaldinho Gaúcho. Enquanto o meia tricolor mal viu a cor da bola, o do Atlético participou de quase todos os lances de sua equipe. Aos 33, deu passe improvável para Neto Berola, que chutou no travessão. Outro de quem se esperava muito, Lucas visivelmente sentiu o cansaço depois de jogar pela seleção.
Nos minutos finais, Ney Franco lançou um terceiro atacante, mas não era mesmo o dia do São Paulo, que sequer chegou perto da meta de Victor. Por outro lado, se não fosse Neto Berola, em noite ruim, e Rogério, que salvou também chute de Marcos Rocha, o Atlético teria goleado.
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