Natação: Inferno e céu

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Em junho, Cesar Cielo foi pego em um exame antidoping. A defesa alegou contaminação de suplementos alimentares numa farmácia de manipulação. Apenas advertido às vésperas do Mundial de Desportos Aquáticos, em julho, faturou o ouro nos 50 m livre e 50 m borboleta em Xangai. No Pan de Guadalajara, subiu ao topo do pódio nos 50 m e 100 m livre e nos revezamentos 4 x 100 m livre e medley.

Basquete: Volta olímpica

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Após 16 anos, a seleção brasileira masculina, de Rafael Hettsheimer, irá a uma Olimpíada. Boa parte da classificação garantida em setembro com o vice-campeonato na Copa América, na Argentina, pode ser creditada ao técnico argentino Rubén Magnano, campeão olímpico por seu país em 2004. Ele mudou a mentalidade do time. A campanha incluiu uma vitória épica sobre os donos da casa na fase de classificação – o troco foi dado na final. As mulheres mantêm a sequência olímpica. Em outubro, na Colômbia, conquistaram o título continental e a vaga para Londres-2012.

Vôlei: Seleções em declínio

O ano das seleções brasileiras foi ruim. Vice-campeã do Grand Prix, a feminina falhou na tentativa de se classificar para a Olimpíada via Copa do Mundo no Japão – ficou apenas em quinto. Agora, terá de buscar a vaga no Pré-Olímpico das Américas. Também vice na Liga Mundial, a masculina, em meio a problemas de relacionamento entre o técnico Bernardinho e os jogadores, se arrastou para ficar com a terceira vaga em Londres-2012 através da Copa do Mundo.

Tênis: Só deu Djoko

O dono das quadras em 2011 foi Novak Djokovic. O sérvio alcançou a primeira posição do ranking ao dominar os torneios Grand Slam. Ganhou o Australian Open, Wimbledon e o US Open – só faltou Roland Garros. Com 70 vitórias e apenas 6 derrotas, ainda conquistou cinco Masters 1.000. O fim do ano viu o renascimento do suíço Roger Federer, que faturou o ATP Finals. Além disso, a Espanha de Rafael Nadal levou a Copa Davis. Mesmo sem conquistar nenhum Grand Slam na carreira, a dinamarquesa Caroline Wozniacki manteve a liderança do ranking feminino.

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Vôlei de praia: Emanuel com tudo

O veterano paranaense do vôlei de praia Emanuel, ao lado do jovem parceiro Alison, foi o dono da modalidade na temporada. Campeão do Mundo, do Pan, do Circuito Mundial (pela décima vez) e do Brasileiro. Fora os prêmios individuais de melhor jogador, jogador mais inspirador e personalidade do ano do Circuito Mundial. Tudo isso aos 38 anos.

Surfe: 11 vezes Slater

Kelly Slater conquistou o seu 11º título mundial. Aos 39 anos, o maior surfista da história ainda tem lenha para queimar, superando adversários bem mais jovens. A conquista de 2011 teve um tempero diferente: após comemorar pela primeira vez, um erro nas contas por parte da organização fez com que ele tivesse de ir para a água novamente para festejar de verdade.

Remo: Ouro inédito

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No dia 2/9, a catarinense Fabiana Beltrame entrou para a história ao se tornar a primeira brasileira a conquistar um título mundial no remo. O feito foi na categoria single skiff peso leve, em prova disputada na cidade de Bled, na Eslovênia. A atleta, de 29 anos, já havia conquistado em junho o ouro da Copa do Mundo, em Hamburgo. A remadora do Flamengo tem no currículo a participação em duas Olimpíadas (Atenas-2004 e Pequim-2008).

Atletismo: Murer brilha

Fabiana Murer conquistou seu primeiro título mundial no dia 30/8, em Daegu (Coreia do Sul), ao saltar 4,85 m. A brasileira superou a favorita Yelena Isinbayeva, que voltava às competições após um período sabático, e a campeã anterior, a polonesa Anna Rogowska, que nem foram no pódio. No Pan, no entanto, ficou apenas com a prata.