"É o maior orgulho representar o Brasil da forma como a gente representa. Ganhamos uma grande experiência, principalmente quando entramos no ginásio e fomos vaiados como vilões." Giba, capitão da seleção brasileira masculina de vôlei| Foto: Max Rossi/ Reuters

Mundial de vôlei masculino

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Outro ano perfeito

O título do Mundial da Itália, atropelando Cuba na final do dia 10 de outubro, foi o ponto alto de mais um ano perfeito do vôlei masculino brasileiro – perfeição que só não se estendeu por todo o vôlei nacional porque as meninas chegaram perto duas vezes, mas terminaram vice-campeãs do Grand Prix e do Mundial do Japão. Em julho, o renovado time de Bernardinho já havia faturado o eneacampeonato (9 vezes) da Liga Mundial. No Campeonato Mundial, porém, se envolveu em uma grande polêmica antes de levantar o tri. O perdedor de Brasil e Bulgária escaparia de enfrentar Cuba – grande time do torneio até então – na terceira fase. A seleção poupou titulares e jogou sem levantador, com Theo improvisado na função. Veio assim uma derrota por 3 sets a 0, com o capitão Giba falando em "mancha negra na carreira", e muitas críticas ao regulamento, na opinião dos brasileiros dirigido para a anfitriã Itália avançar. Nas semifinais, o Brasil passou com tranquilidade pelos italianos e, na decisão, mais facilmente ainda por Cuba – para quem havia perdido na primeira fase –, mostrando que qualquer temor de enfrentar novamente os caribenhos era puro exagero.

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Liga Mundial

Eneacampeão (foto 1)

Levou um pouquinho de tempo, mas o Brasil conseguiu ultrapassar a Itália em número de títulos da Liga Mundial: 9 a 8. O último foi conquistado em julho, na Argentina, com um triunfo por 3 sets a 1 sobre a Rússia, freguês antigo da seleção masculina. Idealizador da metamorfose pela qual passou a equipe, Bernardinho foi o responsável por oito troféus, um recorde absoluto. Ainda ao lado dele, o fiel escudeiro e capitão Giba.

Mundial de vôlei feminino

Uma pedra russa (foto 2)

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Parecia que o ouro na Olimpíada de 2008 tinha redefinido a ordem do vôlei feminino, com o Brasil no topo. Mas em 2010 ressurgiu um grande adversário. Literalmente grande. As gigantes russas venceram o time de José Roberto Guimarães na decisão do Mundial, dia 14 de novembro, por emocionantes 3 sets a 2. Segundo vice-campeonato do ano. No Grand Prix, as norte-americanas ficaram com o título após somarem mais pontos na fase final, disputada em agosto na China.

Mundiais de Basquete

Hegemonia retomada (foto 3 e 4)

Comandada por Kevin Durant, a seleção norte-americana recuperou a hegemonia do basquete masculino. O time foi campeão do Mundial ao vencer a anfitriã Turquia por 81 a 64, no dia 12 de setembro. Mais um jogo fácil em uma campanha que só teve os Estados Unidos em apuros na partida da primeira fase contra o Brasil, na qual só venceram por 70 a 68. Após os fracassos nos Mundiais anteriores, desta vez a seleção nacional foi melhor. Mas a derrota para a Argentina por 93 a 89 nas oitavas de final só permitiu a conquista do nono lugar.

As mulheres dos EUA também foram campeãs mundiais batendo as anfitriãs: 89 a 69 sobre a República Tcheca, no dia 3 de outubro. As brasileiras decepcionaram. A posição final foi a mesma do time masculino, mas em uma competição de nível técnico bem inferior.

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