Volta por cima após descrédito no Estadual e homenagem a goleiro morto no avião da Chape marcam título do Operário

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Após não subir para a Série A do Paranaense em 2018, a conquista do Brasileiro da Série D teve um começo difícil para o Fantasma. O lateral-direito Danilo Baia lembrou que muitos desacreditavam na equipe e a volta por cima só foi possível porque os jogadores do elenco se uniram em busca do título inédito para o clube e para o estado.

“Muitos desacreditaram em nós quando não subimos na divisão de acesso. A grande maioria duvidou do nosso time, mas nós nos abraçamos, nos fechamos e falamos para nós mesmos que tínhamos condições de reverter o quadro. E conseguimos. Fico feliz em mais uma vez marcar meu nome no Operário”, disse o lateral-direito que foi campeão paranaense com o Fantasma em 2015.

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O Operário começou o campeonato passando da primeira fase como líder do Grupo A 15, com 12 pontos. Depois, superou a Desportiva Ferroviária, do Espirito Santo; o Maranhão e o Atlético –AC, na fases seguintes, até encontrar o Globo-RN, na final.

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O Operário venceu o primeiro jogo por 5 a 0, mas acabou derrotado na volta, no Germano Krüger. O goleiro Simão comentou sobre o resultado. “Estou muito feliz, parabéns para a torcida, o ruim foi só a derrota, queria ajudar de algum jeito. A gente foi bem durante o campeonato inteiro, queríamos comemorar com a vitória, mas é a vida. O futebol tem dessas coisas, mas esse título não tem preço que pague”, afirmou o goleiro.

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O camisa 1 do Operário também recebeu uma homenagem das mãos da dona Ilaídes, mãe do goleiro Danilo, vítima do acidente com avião da Chapecoense e que jogou no Fantasma em 2009 e 2010. Simão ganhou uma camisa com nome de Danilo e jogou a final com ela. Ele falou sobre o colega de profissão que faleceu na tragédia.

“Um goleiro sensacional, uma cara que cumpriu o seu papel e deixou lembranças boas. Infelizmente teve essa tragédia, mas a honra é minha, e agradeço a dona Ilaídes e ao clube, que abriu as portas para mim”, finalizou.