Vôo 1907

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Um motivo ligado ao futebol paranaense fez com que o tabelião goiano Agamenon Moreira de Araújo comprasse a última passagem do vôo 1907 da Gol, que caiu no Mato Grosso, no dia 29 de setembro. Ele viajava de Manaus a Brasília para se despedir do filho de 15 anos, que havia sido convidado para jogar nas categorias de base do Atlético.

Olho grande – A apresentação pelo Atlético de uma prova adulterada para comprovar vínculo entre o clube e o atacante Aloísio chamou a atenção da Ponte Preta. Ameaçada de rebaixamento, a diretoria da Macaca se movimenta para denunciar o Furacão no STJD. Conta com a suspensão de até 720 dias prevista pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) para mandar o clube paranaense para a Série B e se manter na Primeira Divisão.

Menos – O caminho, porém, não é tão fácil quanto parece. O Atlético só seria suspenso se o STJD entendesse que o clube usou o documento para registrar ou transferir o jogador. Ao menos para a juíza do Trabalho Simone Galan de Figueiredo, responsável pelo caso na Justiça trabalhista, o Rubro-Negro não foi responsável pela falsificação.

Galáctico? – A edição de sexta-feira do diário esportivo espanhol As noticiou a vinda ao Brasil de um representante do Real Madrid. O diretor do clube, Franco Baldini, chega ao país no início da próxima semana para observar jogadores, entre eles, segundo o jornal, o zagueiro Edmílson, do Paraná.

Apenas sugestão – O que poderia ser um interesse do Real pelo beque paranista, porém, não passa de uma sugestão. A lista, que também inclui Lenílson, Ilsinho (ambos do São Paulo), Lucas (Grêmio), Marcelo (Fluminense) e Maldonado (Santos), foi elaborada por um colunista do jornal.

Jogo premiado – Segundo o analista do As, identificado como Maldini, Edmílson é um grande cabeceador e dono de chute potente. Tudo graças à exibição contra o Flamengo, em Volta Redonda, quando Edmílson fez dois gols na vitória paranista por 4 a 1.

Esse sim – Se assistir a algum jogo do Tricolor, Baldini verá que Edmílson é reserva. Terá mais chance de se encantar com Maicosuel, Leonardo ou o eficiente Batista.

Até que a morte os separe... – O discurso inflamado do presidente do Paraná, José Carlos de Miranda, antes do jogo contra a Ponte Preta, quarta-feira, terminou de maneira inusitada. O cartola tricolor encerrou com "prometo amar-te e respeitar-te", emprestado do juramento do casamento religioso.