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Usain Bolt cruzou a linha de chegada com folga e tranqüilidade, enquanto os concorrentes se esticavam para ficar com a medalha de prata ou o bronze | Kim Hyung-Koon/ Reuters
Usain Bolt cruzou a linha de chegada com folga e tranqüilidade, enquanto os concorrentes se esticavam para ficar com a medalha de prata ou o bronze| Foto: Kim Hyung-Koon/ Reuters

Nuggets viram o combustível do campeão

Folhapress - O jamaicano Usain Bolt quebrou pela segunda vez o recorde mundial nos 100 m e conquistou a medalha de ouro na prova mais nobre do atletismo com uma alimentação inimaginável para um atleta: nuggets. "Eu nunca tomo café da manhã. Ontem eu acordei às 11 horas, vi um pouco de tevê, comi uns nuggets, voltei para o quarto, dormi mais três horas, comi mais um pouco de nuggets e vim pra cᒒ, resumiu o homem mais rápido do mundo como foi seu desjejum antes de conquistar o ouro.

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Alto e forte, Bolt derruba estereótipo

Usain Bolt, 21 anos, não foi só o quinto velocista a bater o recorde mundial em uma final olímpica dos 100 m. Seu triunfo na pista do Ninho de Pássaro abre uma nova perspectiva para a prova mais nobre do atletismo.

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Pequim - O jamaicano Usain Bolt venceu os 100 metros rasos da Olimpíada de Pequim em grande estilo ontem, pulverizando seu próprio recorde mundial ao completar a prova em 9s69. Bolt deu início à comemoração antes mesmo de cruzar a linha de chegada.

O velocista arrebatou a mais cobiçada medalha olímpica com facilidade, bastante à frente de Richard Thompson, de Trindade e Tobago, que ficou com a de prata. O norte-americano Walter Dix levou o bronze.

O alto e descontraído jamaicano ergueu os braços e bateu no peito para festejar bem antes de cruzar a chegada, selando uma transição notável dos 200 metros, sua especialidade, para ser o campeão da principal atração das corridas de atletismo nas Olimpíadas.

"Eu vim para vencer, esse era o meu objetivo", disse Bolt, depois da prova em que conquistou o primeiro ouro olímpico da Jamaica nos 100 m masculino. "Eu não sabia que tinha feito o recorde. Só vi quando dei a volta olímpica", acrescentou. "Agora eu estou me focando apenas nos 200 metros. Vim aqui preparado e vou partir para isso", seguiu ele.

Bolt só começou a correr os 100 m no ano passado, deixando os outros corredores na sombra com seus desempenhos. Ele se mostrou uma ameaça pela primeira vez em maio, quando estabeleceu o então recorde mundial em Nova Iorque, com a marca de 9s72. Era de se esperar que grande parte dos jamaicanos grudasse na televisão para assistir à corrida extraordinária, e este público deve ter pulado de alegria. Apesar da tradição de produzir grandes corredores, a ilha caribenha jamais havia conquistado um ouro olímpico masculino na prova mais tradicional do esporte.

Bolt agora pode mirar o objetivo de se tornar o primeiro homem a vencer os 100 m e os 200 m na mesma Olimpíada desde Carl Lewis em 1984. O jamaicano tem motivos para estar confiante para os 200 m, que acontecem na quarta-feira. A alardeada disputa entre Bolt, o ex-detentor do recorde mundial e compatriota Asafa Powell e o campeão mundial Tyson Gay, dos EUA, nem chegou a acontecer na pista do estádio Ninho de Pássaro.

Gay, sofrendo com uma lesão em um tendão da perna, foi lento demais em sua semifinal para se classificar para a corrida da noite chinesa, diante de uma platéia empolgada de 90 mil espectadores no magnífico estádio. Powell, de 25 anos, que nunca venceu um título internacional importante, terminou a final apenas na quinta colocação. "Eu queria muito conquistar esse ouro, mas obviamente eu não estava preparado para isso", disse Powell.

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