Atleticanas
No 442
Ontem, no primeiro coletivo da semana, o técnico Antônio Lopes mudou o sistema de jogo do Atlético. A equipe teve apenas Manoel e Rhodolfo como zagueiros. Wesley foi deslocado para o meio, ao lado de Paulo Baier, e o ataque escolhido teve Wallyson e Marcinho. Alex Mineiro está recuperado de lesão muscular na coxa direita e melhorando a condição física, mas, se for relacionado, deve ficar no banco contra o Corinthians.
Poupado
Com dores nas costas, o ala-esquerdo Márcio Azevedo não treinou com bola essa semana. Caso não se recupere, Alex Sandro deve ser utilizado.
Estreia
Pelo lado do Timão, o ex-atleticano Edno teve a presença confirmada por Mano Menezes. Na Baixada, em 2007, Edno não se firmou, sendo constantemente deslocado do meio para a ala esquerda.
O palco do jogo de sábado entre Atlético e Corinthians não traz boas recordações para o atacante Wallyson. Foi no Pacaembu que o jogador perdeu duas chances cara a cara com o goleiro Felipe e colaborou decisivamente para a eliminação atleticana da Copa do Brasil derrota para o Timão por 2 a 0 no dia 6 de maio.
Na reta decisiva do Paranaense e na partida de ida com os corintianos (vitória por 3 a 2, na Arena), Wally encantou. Ganhou oportunidades reais com o então técnico Geninho a partir do confronto com o ABC, seu ex-clube, também pelo mata-mata nacional.
Com dribles secos, passes precisos e gols, despontou como maior promessa do Furacão para o Brasileiro. No entanto, após os fatídicos lances diante de Felipe, os altos e baixos tomaram conta do desempenho da revelação, que completa 21 anos em 17 de outubro.
O Possesso marcou oito vezes na temporada. Porém, apenas três no Brasileirão disputa na qual participou de 17 jogos, 14 como titular coincidindo exatamente com o trauma pós-eliminação do Pacaembu.
"Tive uma lesão que me atrapalhou muito", pondera, citando um problema muscular na coxa esquerda sofrido na terceira rodada do Nacional que o afastou até a décima partida. "Essa fase já é passado e não quero nem lembrar. Agora estou focado para o Atlético terminar muito bem o Brasileiro", diz, sabendo que o Furacão tem o pior ataque da competição: 26 bolas na rede.
No CT do Caju, sobram explicações para o fraco desempenho do jovem avante. Ninguém contesta o talento e o futuro de Wally. Para o técnico Antônio Lopes, o jogador ainda está se adaptando ao futebol do Sul do Brasil, mesmo já estando na Baixada desde janeiro de 2008.
"Ele (Wallyson) precisa de tempo. O futebol daqui é totalmente diferente do praticado no Rio Grande do Norte. Com tempo e paciência, tenho certeza de que vai deslanchar", garante o Delegado.
O período de adaptação também é a explicação para questões contratuais nem serem discutidas antes de 2010. O Possesso está vinculado ao Rubro-Negro até setembro do ano que vem.
"Agora só queremos que ele continue com essa fase de adaptação. Nosso foco é esse", assegura o empresário do jogador, Flávio Anselmo. Entretanto, seis meses antes do encerramento do contrato (em março) a promessa já poderá assinar com qualquer outra equipe. "Não vamos deixar isso ocorrer", avisa o diretor de futebol Ocimar Bolicenho.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista