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 | Antônio Costa / Gazeta do Povo
| Foto: Antônio Costa / Gazeta do Povo

FICHA TÉCNICA: Confira os lances e a ficha técnica de Atlético s Fluminense

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  • Derrota do Furacão complica sua situação no campeonato. Com 28 pontos, time está na zona do rebaixamento
  • Jogo teve forte marcação e o árbitro Carlos Eugênio Simon distribuiu vários cartões amarelos e um vermelho, para Luiz Alberto, do Flu

Precisando da vitória para escapar da zona do rebaixamento, o Atlético Paranaense foi derrotado de virada pelo Fluminense por 3 a 1 neste sábado (11), em plena Arena da Baixada, com três gols de Washington, ex-ídolo rubro-negro. A derrota acendeu de uma vez por todas o sinal de alerta no Furacão, que agora ocupa a 17ª colocação no Brasileirão, com apenas 28 pontos, e vê sua situação ficar muito complicada. Restam nove jogos para o final da competição e, de acordo com algumas projeções matemáticas (como as do site Infobola), o time precisa de no mínimo 44 pontos para não cair para a 2ª divisão.

Na próxima rodada o Furacão tem a difícil tarefa de vencer o Internacional, sábado (18), a partir das 18h20, no estádio Beira-Rio. O Flu recebe o Vitória, às 16h de domingo (19), no Maracanã.

O atacante Washington, principal destaque da partida, lamentou a situação vivida pelo seu ex-clube. "Eu me senti um pai quando bate em um filho. Dói no coração, mas foi necessário", disse o artilheiro, mostrando-se claramente dividido. Como havia prometido durante a semana, ele mal comemorou os gols marcados.

Atlético intranqüilo

O dia do Atlético começou conturbado. Insatisfeito por ter sido mandado para a reserva, o zagueiro Danilo resolveu abandonar a concentração e deixou os companheiros "na mão". O jogador foi afastado e não deve mais atuar pelo time este ano.

O nervosismo extra-campo deixou o clima mais tenso e isso se refletiu no gramado. Jogadores como Joãozinho e Rafael Moura, eleitos para comandar o ataque do Furacão, passaram em branco. Moura, para piorar, cometeu um pênalti infantil e prejudicou o time. Alberto e Kelly, peças fundamentais, se contundiram e deixaram o jogo ainda no primeiro tempo. Geninho, refém das contusões e obrigado a recompor o time e queimar substituições que poderiam alterar o panorama do jogo na etapa final, pouco pôde fazer.

O jogo

Apesar de ter levantado a torcida no primeiro minuto de jogo, quando Netinho deu um lindo passe de calcanhar para Alberto, a primeira chance clara de gol foi do Fluminense. Aos 7 minutos, o time chegou após o cruzamento de Arouca para Washington, livre de marcação e dentro da área, cabecear para a linda defesa de Galatto.

Sem ameaçar os visitantes com a bola no chão, o Furacão conseguiu chegar em um lance de bola parada. Aos 16 minutos, Antônio Carlos acertou um "petardo" do setor esquerdo/ofensivo e surpreendeu o goleiro Fernando Henrique. A bola quicou no chão, ganhou velocidade por causa do gramado molhado e foi direto nas redes cariocas.

A virada

O panorama do jogo, naquele momento, passou a ser favorável ao Furacão. Com a vantagem, a expectativa era que o time partisse para cima e aproveitasse o apoio da torcida para pressionar e tentar ampliar. Mas, como um balde de água fria, Rafael Moura tentou fazer o papel de zagueiro e saltou para cortar um cruzamento com a cabeça aos 20 minutos.

Inexplicavelmente ele esticou o braço e tirou a bola com as mãos, dentro da sua área. Pênalti. Washington cobrou e como prometido, comemorou o gol de empate discretamente. Apenas dois minutos depois, Antônio Carlos tentou evitar o ataque carioca, errou o cálculo e ergueu a perna demais, derrubando Arouca dentro da área atleticana. Mais um pênalti para o Fluminense, novamente convertido pelo artilheiro Washington.

Para complicar a vida do Furacão ainda mais, Alberto (aos 40) e Kelly (aos 43) tiveram que deixar o jogo por contusão na primeira etapa. Pimba e Alan Bahia entraram no jogo.

Segundo tempo

Apesar das conversas de vestiário com o técnico Geninho, o Atlético voltou para a segunda etapa abatido. Mesmo assim, alguns dos jogadores tentavam buscar forças para reagir. "É a hora de levantar a cabeça e partir para cima", dizia o zagueiro Gustavo.

Mas faltou um algo a mais ao Furacão. O Fluminense praticamente abdicou de atacar e recuou. O recuo atraiu o Atlético, que passou a criar mais jogadas, embora não levasse perigo real ao adversário. Mesmo com mais espaço, o Atlético não conseguia chegar.

Já na metade do segundo tempo Geninho apostou no atacante Geílson para o lugar de Joãozinho, que deixou o campo sob muitas vaias da torcida. Com um a mais (Luiz Alberto foi expulso) e com fôlego novo, o Atlético tentava chegar em pontadas pela direita, mas gerou pouco perigo.

Aos 31 minutos, na cobrança de uma falta pelo lado esquerdo, Conca caprichou no levantamento e três jogadores do atlético grudaram no zagueiro Edcarlos. O único que não poderia ficar sozinho na área, ficou. Washington surgiu livre e chegou se abaixou para cabecear e balançar as redes do Atlético pela terceira vez, decretando o final da partida.

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